Porque não desapareces de vez e não paras de me magoar?
Já nada em ti é meu.
Porque não te evaporas no esquecimento
das coisas importantes que não sei.


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Porque hás-de sempre largar em tom casual
um "estou feliz, estou interessado em,
tenho uma solicitação e querias saber,
agora sou um nick «fish ou live forever»,
de nova cumplicidade amorosa,
nesse dia, nesse fim de semana não estive aqui"
Queres explicar-me em muitos dialectos que vives a tua vida numa nova partilha, num novo amor?
Eu entendi e talvez consiga dominar a angústia
se não sentires necessidade de voltar sempre a pôr alcool na ferida.

Mas evita a misericórdia de perguntar onde fui,
de fingir que queres reviver comigo um prazer...
já não se disfarça de incoerência essa tua certeza.