Eu sei que ninguém dos Açores pode concordar comigo... mas eu defendo seriamente o terminus da relação especial de Portugal com os EUA, significando isso, se necessário o fim das lajes americanas, podendo, contudo, ter outro aproveitamento.
Esta relação tem-nos obrigado a ser livres apenas de ser yes man da vontade americana. Eu acho que a nossa cooperação deve ser sempre casuisticamente pensada, e sempre no quadro da ONU.
A não ser assim, temos de ser anfitriões de Cimeiras que se fundamentam em supostas armas de destruição maciça afiançadas por um enganado Paulo Portas, suportamos entrar numa cumplicidade de violação de direitos de detidos em campos de concentração ou de tortura... quantas atrocidades mais vamos apadrinhar ou pelo menos deixar acontecer como Pilatos?
Como justificamos este sim acritico a tudo? Com o suporte económico das lajes? Com um suposto apoio defensivo americano em caso de «desastre»?
Se Hitler renascesse e se voluntariasse para pagar toda a dívida externa portuguesa, nos oferecesse a todos empregos bem pagos para guardar os campos de concentração e nos oferecesse a maior protecção que um exército pode dar, nós também iriamos fazer e honrar uma aliança?
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