sábado, setembro 16, 2006

O que não morre

A memória de nós acalmou
com a certeza de que não há janelas abertas,
retrocessos possíveis

...

Ficou a tortura reinventada
de saber como soa o «para sempre» com que a mimas,
de ver fotos inventadas do vosso abraço
e sentir exactamente a força que tem,
de recuperar a frescura das voltas do beijo que lhe dás,
de fechar os olhos e reviver de novo a dança de dois corpos.

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