domingo, novembro 23, 2008

Fim-de-semana!

A minha vida anda tão interessante que tenho passado os últimos fins-de-semana em Madrid, Barcelona, Paris e por cá, no Bergantim. Ou isso, ou nem tenho saído de casa, e como posso não ter consciência de que realmente estou a bater no fundo... ainda me dediquei a fazer velas!

Há quem utilize velas perfumadas para idílios românticos, há quem faça de vela... eu faço velas!

Até vos digo mais... se a outra vai em 105 anos porque continua virgem e diz que o sexo envelhece, eu aos 105 não chego, mas arrisco-me a ir ao vosso velório. O problema é que não bebo, como pouco (mas ao menos reservo o pouco para grandes calorias), e não preciso de dizer nada quanto ao resto, por isso não sei bem o que andarei por cá a fazer uma centena de anos.

E o pior de ter por companhia a minha companhia é que tenho mau feitio! Está visto que não é fácil aturar-me... e eu tenho de o fazer todos os dias!
Preciso urgentemente de ir dançar, para libertar energia e os maus fluidos, obviamente que a minha dança histérica tinha de ter uma justificação... há quem faça terapia a partir pratos, eu faço terapia a partir os desgraçados que fiquem nos metros mais próximos da pista.

Durante a semana ainda arrisquei uma aula em que era suposto pedalar muito sem sair do sítio... curou-me de uma dor no joelho e ganhei outra dor, não posso dizer o sítio, mas garanto-vos que pelo ponto em que doeu, se não fosse tão doloroso teria sido um prazer!
Ora eu pedalava mais depressa se a banda sonora fosse a que eu ouço no meu mp3 quando vou tomar café mais enraivecida... os Placebo a garantir-me que «vai haver um acidente!» De todo o modo, como me meteram o verdadeiro incentivo à frente... podem ter a certeza de que se a coisa não avançou não foi por falta de eu dar ao pedal.
Enfim... digamos que, para entenderem, encaixamos mãos, pernas e... aí também, nos esforçamos bastante, sincronizamos movimentos, tivemos momentos lentos, muito rápidos e novamente lentos, suamos copiosamente, houve como que uma explosão, duche... Eu não fumo! Fiquei ligeiramente dorida... E não sei se volto à aula de indoorcycling! Só se me arranjarem solução almofadada.

E só porque me apetece, e a minha vontade aqui no blog impõe-se, o novo anuncio da Nespresso é… perfeito! Pronto, não é bem o anúncio! O Clooney até pode ser nota de €5… mas que compras!
Com a sorte que por aqui anda o tipo ainda me compra por carro telecomandado ou tamagotchi.

dass

República dos Tintins!

Eu tenho consciência de que tenho o dom da estupidez natural, mas tenho de reconhecer que é uma qualidade fundamental para conviver com alguns absurdos:
  • Câmaras Municipais em que são poucos os vereadores que não são arguidos, mas continuamos todos convencidos que somos VIP... como se isto fosse Verdadeiramente Impacientes por Penas;
  • Vereadoras em alta por ter um plano para recuperar rendas que durante anos não cobrou, ou por se propor leiloar casas em lugares pouco apeteciveis a preços pelos quais nem uma imobiliária em zona nobre, neste momento, vendia construções recentes!
  • Vereadores que acreditam que para conseguir um curso superior podem apresentar-se a solicitar equivalências com um diploma comprado na net sem qualquer esforço, a não ser o financeiro... não seriam as novas oportunidades, mas com toda a certeza uma oportunidade de negócio;
  • E pior ainda... no fim de tudo isto, quando todos achamos que estes senhores vão largar a Vereação, muitos deles acalentam o sonho de trocar os paços do concelho por lugares de Deputados. E como isto vai, já não duvido nada!
  • Um Primeiro Ministro que como se já não bastasse toda a gente achar que por aqui ninguém faz nada a não ser coçar os tintins, diz que o Magalhães é o timtim. Realmente quando se prevê que a nossa produtividade vá novamente ficar em baixa não sei como é que ninguém tinha tido essa ideia de génio, exportar os tintins portugueses, para que os outros também experimentem essa nobre arte de nada fazer;
  • Já que o PM diz que os assessores só usam o Magalhães porque não precisam de outro pc, esperemos que o deles não tenha sido oferecido num acto qualquer de propaganda política... ou ainda terão de devolver o pc e ficar privados do e-escola.
  • Mas se o PM, assessorado por Lino e Lello (o tal que acha que precariedade laborar é sinónimo de fazer curriculum) têm conseguido muitas gaffes, eis que surge uma mulher... e como em tudo o que fazemos somos seguramente melhores... rapidamente evoluiu do silêncio ao grito do disparate.
  • É vê-la declarar que desemprego por falta de obras só se for para ucranianos e cabo-verdianos, que o casamento é para a constituição de família, proclamar PSL como candidato a Lisboa (quando todos íamos jurar que ela tinha feito campanha a afirmar que o considerava um mau erro do seu partido), declarar sem pudor que para isto entrar na ordem só com seis meses de ditadura (eu sei que foi ironia! Eu sei. A senhora é que não percebeu que lá por aquilo ser um almoço não era sítio para conversas de café!). Se continua a enveredar por esta loucura... ainda a vamos ver dar uma gargalhada!!! Isso é que eu não sei se aguento.
O Bush pode sair à vontade que com o PM Português a querer um país mais pobre e com Ferreira Leite a abandonoar o silêncio, o mercado de gaffes está garantido.
Mas o que é lindo é ver que andaram PS e PSD tão embrenhados em pactos de regime, pactos para a justiça, pactos de reforma de lei eleitoral, de financiamento dos partidos... e justamente no que haviam de pactuar melhor era no que diz respeito à liberdade da comunicação social. Ferreira Leite acha que não pode ser a comunicação social a seleccionar o que transmite e já todos percebemos que há muito tempo que o PM em pessoa, ou os seus assessores Magalhães lhe fazem a vontade!
Obviamente que se isto fosse uma comédia completa tinhamos um ministro a dizer que não disse o que um jornal escreveu... e o sacana do jornal publicava o registo sonoro para que todos soubessemos que afinal o senhor tem lapsos de memória.
E, para não haver dúvida de que há muito quem faça da palavra deputado uma equiparação a outra velha profissão, tinhamos um grupo de deputados da nação a votar contra uma lei que aprovasse o casamento entre pessoas do mesmo sexo, para depois de gastar os euros dos portugueses nisto, ainda gastar mais euros a declarar que são a favor... mas não é o momento! Ora pois claro, em 2009 já se elaboram novamente listas de deputados e quem quebra a disciplina pode garantir a perda da cadeira... o que é isso de fidelidade a ideais, quando se pode ser fiel a uns euros a mais!
E no meio disto tudo temos um Vítor Constâncio que não larga a cadeira do poder, neste caso do poder de nada saber, nada fazer... aliás como o senhor diz que nada lhe pesa na consciência até prestou um grande serviço à ciência, ficamos todos a saber de que lado fica a consciência nos humanos... porque nitidamente o senhor anda sempre inclinado para um lado, só pode ser por falta de peso no outro.
E como quem parte e reparte fica sempre com a melhor parte, temos Presidentes de Bancos Nacionalizados que levam à letra a ideia de preparar a reforma!
As finanças aborrecem-me por uns euros, mas temos um Conselheiro de Estado que negociou em Puerto Rico e um Vice no Banco de Portugal que, pelos vistos era o único que sabia alguma coisa dentro da instituição. Sim, porque até declarou que andavam em 2001, ou 2002, tão em cima do BPN porque a gestão era de modelo pouco transparente. O senhor diz que se Dias Loureiro o tivesse avisado de que tinha dúvidas por o modelo de gestão ser tão centralizado e lhe tivesse pedido para vigiar de perto do BPN teria transmitido o caso ao Sr. Governador... eu não sei o que é pior, se seria admitir que Dias Loureiro lhe tivesse dito e ele nada tivesse feito, ou se admitir finalmente que no BdP afinal há já vários anos que a coisa não lhes cheirava...
Assim afinal o Regulador só não Regulou, e se calhar não quis ver, porque a acreditar no Vice afinal até sabiam mote proprium a grande cozinha que aquilo era!
E no meio disto tudo, Miguel Sousa Tavares ainda acha que somos ingovernáveis e não nos deixamos governar. Eu diria antes que não nos sabem governar... e não é para todos, mas há muito quem se saiba governar! Oh se há!
Antes que digam qualquer coisa... sim, hoje estou especialmente azeda!... mas até estou contida!
dass

sexta-feira, novembro 14, 2008

O tamanho conta?

«Afinal o tamanho conta ou não?»

Dêem as voltas que derem os machos continuam preocupados com a resposta a esta pergunta. Que insistem em repetir...

Eu ainda estava a pensar fazer uma árdua pesquisa de campo para responder a esta pergunta... e... lá íamos ter mais uns séculos até se conseguir uma amostrita...

Mas afinal não foi preciso haver sacrificado pela ciência... a resposta é óbvia:

Estão a ver uma nota de 5 euros? Ora vejam lá se a de 50 não é maior e a de 500 ainda maior?

Dass

Cobranças difíceis

Ultimamente, do edifício onde tenho o escritório saem gemidos e risinhos estranhos... das meninas que vão aqui para a sala ao lado.

Pois, antes que se pense que afinal a vida por aqui ficou mais interessante, devo dizer que tenho um vizinho.
Aqui ao lado pratica-se Medicina Tradicional Chinesa... que é como quem diz acupunctura.
É vê-los descadeirados... vou abrir a porta e dizem-me «eu vou para o Dr. das Agulhas!». Dass naquela sala é que eu não entro!
Mas curisosamente, só as meninas mais novas é que se ouvem gritar, suspirar e fazer aqueles risinhos histéricos... se eu fosse gajo era definitivamente paneleiro!
Mas o que me interessa é que o homem diz que não tem calotes! Ele diz que ali vão e pagam logo!
Resultado... avisam-se os meus clientes que eu acabo de adquirir um kit de alfinetes (havia agulhas mas eram mais caras!).
P.S. Também utilizo picadelas para outro tipo de cobranças!
dass

quinta-feira, novembro 06, 2008

Ui que medo!

Ontem cheguei a casa, gelada, a necessitar de um banho quente, em pleno estado feminino de vítima, ligo a televisão, e descubro que tinha morrido!
dass
Ora, como não atravesso paredes e nitidamente toda a gente me vê e ouve sem ser numa mesa pé-de-galo, aquilo só pode ter querido dizer que me consideram politicamente morta... eh pá, mas isso eu já estava!
Que ninguém se atreva a organizar-me jantares de desagravo.
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