quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Procura-se um suicídio não doloroso e já agora... que não mate!

Meus amigos, hoje o assunto é sério. Falamos de estatísticas, cotações, consumismo e culinária... tudo traduzido por graúdos.
Em primeiro lugar, devo dizer que o «deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer» é uma grande treta.
Quanto à saúde não sei, mas no meu caso, não só não me faz crescer, como ainda por cima me causa uma desgraçada relação de dependência com as televendas!
Foi assim que me tornei na orgulhosa proprietária de um Air o Dry, que entre outras, tem a função de libertar e pôr em evidência Kgs de terra e esterco que escorrem por paredes de azulejo de um quarto de banho aparentemente limpinho... quem disse que «o algodão não engana», não conhecia o Air o Dry... obviamente não me refiro à parte em que a máquina é rápida, à parte da limpeza a seco ou do passar a ferro! Basicamente tem uma bufadeira ruidosa, emite calor e seca umas peças de roupa.
Mas pior, pior, é telefonar às 5 da manhã para uma brasileira de voz sensual para encomendar um utensílio de corte de legumes para saladas e sopas! É triste, mas é verdade.
Resmas de coisas para comprar, ao preço, basicamente, de uma inscrição no clube pinguim, e eu vou comprar um cortador de legumes... PELO MENOS HÁ-DE TER UTILIDADE!
Poder-se-ía dizer que a culpa deste consumismo é dos dados de uma estatística publicada pela revista Focus, do grupo Impala (o nome do grupo é este e não fui eu que escolhi!), que diz que mais de 40% das mulheres portuguesas pratica menos sexo do que o que desejaria. Ah e tal... machos latinos... dor de cabeça... pois, pois, pois....
Contudo, eu não estou assim a bater tão no fundo... estou mais abaixo ainda. Tanto, tanto, que não tarda vejo o sol da Nova Zelândia, Austrália, Fiji, nos antípodas de Portugal... porque não haveria fundo que chegasse se se dissesse que se se quer um abraço e dar mimos e até quiçá um alimento de chocolate... e se ouvisse «Eu já comi torradas e bebi chá, vou dormir!»
Pronto... há quem seja mais bolos!!! Também há quem seja mais «queres ir fazer leite creme agora?»
Um crime assim teria de ser punido com prisão e escuridão.
dass

De preferência ilegal!

Anúncio publicado nos Classificados de Diário de Coimbra (Aveiro, Leiria, Viseu), de 2de Fevereiro de 2008
«AMA INTERNA ilegal ou não, p/ cuidar 2 crianças (5 e 6A.) 2 folgas/semana.
Telm. 914058411»
Se estiverem «legais» mandem o vosso curriculum... se não aparecer nenhuma ilegal pode ser que se safem!
dass

terça-feira, fevereiro 19, 2008

E para grande surpresa... nós estivemos lá!

No Sábado à noite havia tanta coisa para fazer... que eu resolvi ficar em casa a... queimar Leite Creme! Nem mais.
Mas às 4H30... não resisti, foi mais forte do que eu. A culpa foi do telemóvel, e lá fui ao Bergantim, literalmente de lanterna na carteira. Sim, não é só o Castilho que tem uma lanterna amarela, a dele só é maior, porque é invejoso!
À porta, cartão amarelo! Ora bolas, ainda nem sequer entrei em campo e já estou a levar falta... irra!
Proximidade da pista, boas vistas, (um bocadinho com cara de alvo, confesso), boa música (não estava excelente porque não passou o Plug in Baby, vou ter de me algemar em manifestação de pedido de música???), e lá estavam as minhas amigas, a abrilhantar a noite... excepção feita ao casalinho, que foi para casa... Hummm e já ficamos a saber que outro casalinho fez aquisições que nos faziam tanta falta, e não trouxe nada para as meninas! Está mal! Vamos voltar à lista de encomendas!
Ora, mas as amigas além de lindas, estavam certamente a portar-se mal, sim, que mal eu cheguei já estavam vigiadas pelo segurança... não se pode deixar as moças sozinhas, quer dizer, sozinhas com JB. A prova de que cheguei tarde é que já íam na fase: uma garrafa de água para cada uma... uiiiii
Mas quem fez estragos fui eu, que ao recuar devo ter partido a perna a uma menina que ía a passar, o salto era grande, eu não vou para pluma... ela conteve-se e não me mandou para a quinta casa, mas o balãozinho por cima da cabeça da sua cabeça era só caveiras, nuvens negras, raios, bombas. Sempre podia ter pensado pelo lado positivo: eu permiti-lhe testar que não sofre de osteoporose.
Pronto, lá veio mais uma praga até à terceira geração. Não são bem as gerações vindouras que me preocupam, porque eles descobriram o relógio biológico, não a máquina da história biológica. Mas preocupa-me qualquer outra praga na minha existência, convém não abusar, que isto já anda crítico. Vão para a fila.
Quanto à longevidade, há sempre uma esperança. Hoje ouvi uma senhora que dizia que o bisavô tinha morrido aos 104 anos e de desastre, em Montemor... e pensei eu: aposto que ía a ultrapassar a morte! Mas não, porque a julgar pela idade da bisneta, o acidente não deve ter sido rodoviário, aposto que foi a primeira tentativa de descoberta do fogo que correu mal!
Voltando ao Bergantim (eu volto sempre ao local do crime) a cotação da amiga P estava em alta... até ficava nas fotos que não eram para ela. Segundo a amiga A, ao encosto que por ali esvoaçava só faltava dar um chuto no puxo!
Podemos só intervalar para eu perguntar quem é que sai sem se arranjar ao Sábado à noite? Só se for numa emergência! E mesmo em caso de uma emergente vontade súbita de ir ao Bergantim, a malta tem o cuidado de se maquillar antes de deitar, para depois não perder tempo (escusam de vir com o: se a maquillagem é para ficares mais bonita, porque é que não ficas).
Fiquei num sítio bom... pelo menos para quem estava à minha frente aos saltos, para quem a pista de cada vez que aterrava tinha a textura mole dos meus pés! Amiga, a cota aqui já não pula... mas ainda anda, com esforço, sem bengala, dá para continuar assim? Eu sei, que qualquer dia chego ao Bergantim e está lá um letreiro a dizer que é proibida a entrada a pessoas maiores de 32... Eu entro! Prendo o ar numa inspiração profunda e grito «Eu saio ao pai, basicamente uma tábua de passar»... vocês amanhem-se!
A A foi nitidamente atropelada por umas papoilas saltitantes, eu ainda ía pedir a protecção do segurança, mas o pobre foi igualmente atropelado...
Como não há caderneta sem cromos... não me estou a referir ao clone! Não. Estou a referir-me ao cromanhon mor da parada, que se encontrava em grupo, porque este espécime desenvolve-se em manadas (peço desculpa, isto não é uma generalização, são casos isolados, não é coisa que se propague pelo género! ufa, acho que me safei!)
Ora, dizia eu que um moço de sotaque forçado e aspecto standard (aposto que era menino de juventude, avançada, partidária...) disse que não resistia a ter de me conhecer. Sim, ele estava obviamente alcoolizado, já que perguntam.
Pois, parece-me que a resposta a este repto é clara «vais mesmo ter de aguentar, porque eu vou dançar).
Mas uma das caracteristicas cromáticas é a persistência, isto obviamente, depois de tentar o mesmo discurso tendo um único critério apertado «tudo o que mexe».
E lá vem o espécime dizer que só de olhar se sente apaixonado, o que não lhe acontece há muito tempo (ui às vezes 30 segundos conseguem ser tanto tempo, eu que o diga, só de ter de te gramar!).
Mas será possível que esta conversa funcione com alguém? Oh meu caro cromo gelatinoso, achas mesmo que as mulheres na Figueira são todas acéfalas, que acreditam nessas balelas, se sentem profundamente agradecidas por o príncipe encantado ter chegado e te proporcionam uma fantástica noite de cama?
Ora... a tua conversa está um bocadinho abaixo dos níveis aceitáveis para a considerar má. E olhando para ti, não há qualquer dúvida de que és o príncipe encantado, digo, enfeitiçado... sim, porque até acho que terias mais sucesso se dissesses «estou em versão sapo, mas ao fim de alguns beijos, viro um príncipe!»
Obviamente, o teu sucesso, ainda assim, dependeria da quantidade de álcool da bebida em que a menina fosse dar muitos, muitos beijos.
Às seis, desta vez contra vontade, amarrada, lá vim para casa... A A resolveu arrastar toda a gente de lá para fora... bastaria a menina gastar as manhãs a dormir, para nos deixar desfrutar mais um bocadinho do som!
P.S. Onde está o R? Calças brancas?
dass

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Para mim: Quinta de Santar ou Cabriz, por favor!

Andava com a ligeira sensação de assalto de cada vez que chegava a conta das Águas da Figueira, sim, porque raio hei-de pagar de dois em dois meses cerca de 25 a 29 euros se não tomo banho no escritório, não lavo roupa ou louça por lá, e nem a água que bebo é da torneira?
Hoje, finalmente, resolvo olhar para as parcelas descritivas:
Consumo de água = €1,19, tal como eu esperava, baixo.
Saneamento = €0,59
O que significa que a minha conta de serviços/consumo não ascende a dois euros. Onde estão os outros 23? Resposta: 15 euros e uns trocos de taxa de disponibilidade e sete euros e qualquer coisa de Taxa de Resíduos Sólidos Urbanos.
Fiquei feliz, para dois euros de serviço, pago 23 euros de taxa!
Ah e só para pagarmos conscientes de que estamos mesmo a ser chamados de muito estúpidos: a Taxa de Disponibilidade substituiu o chamado «aluguer de contador», que foi considerado um abuso sobre o consumidor. Muda-se o nome e já está!
dass

3 anos do mesmo

A maior catástrofe em Portugal é a política, dizima-nos a todos e permite que, sem excepção, políticos se façam de vítimas, despudoradamente.
E cá temos Sócrates na TV a escolher as perguntas, a responder bogalhos repetidos (aliás não houve medida enumerada que ele de seguida não repetisse de forma resumida e organizada para reforçar a ideia), a debitar números decorados de forma impressionante e, já todos percebemos, o assessor em alta é o que anda a resumir discursos, chavões, estatísticas e exemplos americanos.
Se Sócrates se solta (salvo seja, que o que fedia era a conversa) e diz «não acho que haja mais abusos no fisco do que havia no passado», está tudo dito!
O homem diz que é cedo para dizer se se recandidata a Primeiro Ministro, se eu acreditasse nisto, teria sido a melhor notícia do dia!
dass

sábado, fevereiro 09, 2008

Bergantim

Ora, ora... há muito tempo que estou em casa.



Falhei a reabertura do Studio Bergas, e hoje a noite perfeita passava por mais tempo em casa, muito mais, tempo especial, sem tempo para me queimar em velas!


Mas como claramente isso não vai acontecer (ou mesmo sem ser claramente, às escuras ou à media luz), espero, no mínimo, estar às 4 da manhã no Bergantim!


dass


Vá, apareçam e digam que vão da minha parte!


dass

Eu até gosto

Está uma mulher descansada, sem sequer se meter com uns cirurgiões e fica a saber que há por aí deles que acham que a Dass não gosta de homens.
Opppssss
Eu bem digo que emito os sinais errados.
Vejamos: eu sou uma criatura inteligente -sim, e modesta! -, mas não sou assim tãooooo inteligente.
Hummm ainda pensei ficar preocupada com o comentário, mas depois lembrei-me: ah, ainda se o comentário viesse de um cirurgião com direito a incentivo para transplante...
Ei! atenção: não quero com isto dizer que queira que me transplantem alguma coisa cilindrica e inútil.
P.S. o post não tem som, mas eu dou uma ajuda:
E agora todos juntos a cantar uma grande canção
Vamos fazer amigos entre os homens,
amigos desses não são de mais na vida.
Brincadeirinha.
dass

Kahlua Rosa

Esta semana fui tomar café ao Kahlua, aliás, confesso que desde que me disseram que à noite, por lá, era possível encontrar aquecedores na esplanada e mantinhas sobre as pernas... fiquei roída de vontade de lá ir!
Mas, eu fui lá à tarde, aproveitar o Sol e a falta de vontade de voltar para o escritório.
Ora, se um anónimo já tinha informado por aqui que a bebida que acompanhava o café não era ginginha, não tinha feito o favor de me precaver para «aquela bebida», mas o que é aquilo? Quero de volta a bebida anterior! Ía morrendo! Ahhhhrrrggggg a coisa devia ser servida com uma caveira com dois ossos cruzados por cima e um símbolo de proibição!
E a minha nata onde está? Eu agradeço os beijinhos, mas de côco? Shuuuiinnnfffff!
Mas recebi um convite para uma festa de inauguração! Ora, ora, adoro receber convites. Como Kahlua «Rosa»? Não comento! Eu também tenho um nome horrível! Cada um com a sua cruz... Inauguração com Paulo Fragoso. Dia? 14!
Amigos, convite para uma festa dia 14? Já não bastva quererem matar-me com a bebida?
Hão-de ter muitos amigos assim!
dass
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