terça-feira, novembro 07, 2006

Ontem era ontem, hoje é que vale

O insólito aonteceu, porque tudo é possível quando falamos do executivo camarário figueirense.

1.º O vereador dr. Lídio Lopes (fica já o esclarecimento aos meus amigos leitores de que não acho que só os drs. saibam alguma coisa, aliás não creio que licenciatura seja sinónimo de inteligência ou sabedoria, mas costumo tratar por dr. quem tem um diploma de licenciatura) é acusado de ter agredido um adolescente de 13 anos.
2.º O vereador é condenado pela prática do crime de ofensas à integridade física. Devo dizer que não assisti ao julgamento, mas se realmente o Arguido disse, como foi noticiado, que não deu um murro ao menino mas que o agarrou pela camisa, não compreendo a admiração com a condenação, pois estas palavras são um crime confessado. Agarrar alguém contra vontade já é cometer um crime de ofensas à integridade física.
3.º Independentemente de ser necessário ou não, justificado ou não, o vereador diz que entrega o pelouro da juventude, certamente porque entendia não haver condições para a sua manutenção, até ao conhecimento da decisão do recurso da sentença;
4.º O Presidente acha que se deve manter o pelouro com o vereador... e os princípios, as palavras, as afirmações pretéritas, escoam-se pela latrina mais próxima.
dass

7 comentários:

Ricardo disse...

É o que digo... já falta pouco para condenarem o miudo por ter levado os tabefes...

jls disse...

Eu que por causa da distãncia físca tb não assiti ao julgamento, espanto-me com a quantidade de comentários que para aí vão, literalmente a exigir provas ao tribunal! Mas, afinal, se o tribunal deu como provada a agressão, faz-se o quê - para além do recurso que o arguido irá interpor? Acaba-se com os tribunais por causa do senhor vereador ter sido condenado? Ora abóboras!

Anónimo disse...

Não entendo porque é que DASS acha que os princípios foram para a latrina. O Vereador entendeu entregar o pelouro de volta pelas razões que alegou. É de louvar. O Presidente entendeu que apesar de tudo continua a confiar no Vereador e resolveu não aceitar o pedido. É compreensivel. Onde é que a latrina entra neste filme?? Anda por aí alguém com a cabeça cheia de m****.

Anónimo disse...

Se calhar foram tabefes a menos...

jls disse...

Eu nao me estava a referir só aos comentarios aqui publicados. Nem me dirigi a ninguém em especial. Mas se vossa excelência se acha o centro do mundo...

Anónimo disse...

Lá volto eu à questão do Dr., peça lá a esse senhor o Diploma e logo verá que ele não tem nenhuma licenciatura, isto é só uma questão de credebilidade da pessoa em si e não qualquer fobia.

Anónimo disse...

E se ele fosse Dr., isso ajudava-o em tribunal ou a ser melhor pessoa ou vereador?...

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