quarta-feira, janeiro 17, 2007

Quando não podemos rir...

Em pleno julgamento no Tribunal Judicial da Figueira da Foz, dia 16 de Janeiro de 2007.

O juiz pergunta e a testemunha responde, prontamente:
juiz - Estado civil?
testemunha - materiais de construção!

dass

5 comentários:

Anónimo disse...

Querida hoje sinto um certo azedume com o teu post.
Seria lapso do indivíduo ou ignorância.
Lapso, qualquer um comete, sobretudo no vosso local de trabalho, onde os comuns dos mortais, esperam nunca por os pés. Advogados e juízes no local de trabalho desse indivíduo com certeza também não se sentiriam à vontade.
Se é ignorância, não da muito para rir, porque finalmente é representativo de um povo onde reina o analfabetismo e a ignorância. E a questão, seria porquê.
No reino dos cegos os zarolhos são reis. Quantos com uns anitos de liceu, e até com estudos superiores, pretendem ser superiores pelo simples facto de terem ido à escola, onde finalmente nunca aprenderam mais que uma certa tecnicidade.
Por isso acho que não há lugar para se regozijar, porque quando se frisa o iletrismo terceiro mundista, os letrados fazem parte desse terceiro mundo, não?
Um troglodita iletrado, que te quer.

Paulo Dâmaso disse...

Que garagalhada me arrancaste com este post! ehehehehehe

Anónimo disse...

Lá estou eu a chorar!

Unknown disse...

Naturalmente que quando escrevemos nos expomos e nem sempre quem está do outro lado nos conhece. A situação que ocorreu em pleno tribunal foi um mero lapso, que como a maioria dos lapsos, porque inesperados e deslocados dão alguma vontade de rir. Não se trata de gozar com a pessoa ou diminuir a mesma. Eu em Tribunal e fora dele já cometi diversos lapsos, alguns mais graves, e passada a situação também me ri de mim própria.

Anónimo disse...

O mundo já é pesado por si mesmo. Quem se ri, não se ri da ignorância, ri-se das situações que existem no mundo! E se a ignorância ou a distracção provocam situações hilariantes porque não sorrir! E não vi nada de nada, mas mesmo nada, no post que coloca-se a questão entre letrados versus iletrados. O que vi foi o mundo! E quero aqui dizer que não conheço nem o dono/a do blog e nem sequer sou advogado de ninguém. O autor faz bem em referir que até de nós mesmos nos devemos rir. Sem isso a vida seria uma grande grande seca. O tribunal é por questões de representação do poder, um local intimidatório, sem dúvida. Mas também já observei, assim como observei e convivi com outros, que condenam esses comportamentos dos seus colegas, os ignatos da construção civil a soletrarem palavras que são o oposto de ignorância, são pelo contrário falta de educação. Enfim. Cá se vai andando.

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