Em pleno julgamento no Tribunal Judicial da Figueira da Foz, dia 16 de Janeiro de 2007.
O juiz pergunta e a testemunha responde, prontamente:
juiz - Estado civil?
testemunha - materiais de construção!
dass
RIP CU(RL) - 2005-2012
Há 12 anos
5 comentários:
Querida hoje sinto um certo azedume com o teu post.
Seria lapso do indivíduo ou ignorância.
Lapso, qualquer um comete, sobretudo no vosso local de trabalho, onde os comuns dos mortais, esperam nunca por os pés. Advogados e juízes no local de trabalho desse indivíduo com certeza também não se sentiriam à vontade.
Se é ignorância, não da muito para rir, porque finalmente é representativo de um povo onde reina o analfabetismo e a ignorância. E a questão, seria porquê.
No reino dos cegos os zarolhos são reis. Quantos com uns anitos de liceu, e até com estudos superiores, pretendem ser superiores pelo simples facto de terem ido à escola, onde finalmente nunca aprenderam mais que uma certa tecnicidade.
Por isso acho que não há lugar para se regozijar, porque quando se frisa o iletrismo terceiro mundista, os letrados fazem parte desse terceiro mundo, não?
Um troglodita iletrado, que te quer.
Que garagalhada me arrancaste com este post! ehehehehehe
Lá estou eu a chorar!
Naturalmente que quando escrevemos nos expomos e nem sempre quem está do outro lado nos conhece. A situação que ocorreu em pleno tribunal foi um mero lapso, que como a maioria dos lapsos, porque inesperados e deslocados dão alguma vontade de rir. Não se trata de gozar com a pessoa ou diminuir a mesma. Eu em Tribunal e fora dele já cometi diversos lapsos, alguns mais graves, e passada a situação também me ri de mim própria.
O mundo já é pesado por si mesmo. Quem se ri, não se ri da ignorância, ri-se das situações que existem no mundo! E se a ignorância ou a distracção provocam situações hilariantes porque não sorrir! E não vi nada de nada, mas mesmo nada, no post que coloca-se a questão entre letrados versus iletrados. O que vi foi o mundo! E quero aqui dizer que não conheço nem o dono/a do blog e nem sequer sou advogado de ninguém. O autor faz bem em referir que até de nós mesmos nos devemos rir. Sem isso a vida seria uma grande grande seca. O tribunal é por questões de representação do poder, um local intimidatório, sem dúvida. Mas também já observei, assim como observei e convivi com outros, que condenam esses comportamentos dos seus colegas, os ignatos da construção civil a soletrarem palavras que são o oposto de ignorância, são pelo contrário falta de educação. Enfim. Cá se vai andando.
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