terça-feira, julho 22, 2014

Tanta elite para a Guiné

Cavaco e PPCoelho estão tão contentes com o alargamento da CPLP. Tão orgulhosos por não ficarmos isolados, tão amigos do ditador, que creio que os podemos exportar, e na mesma penada mandamos este embaixador, que debita arrogantemente "isto é o típico debate paroquial de Portugal", e que se arroga a sapiência da política externa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Se consultarmos a página da amnistia-internacional ponto pt, verificamos que 60 países ou territórios mantêm a pena de morte em vigor e que, 35 mantêm a pena de morte na lei mas não executam ninguém, há pelo menos 10 anos.
Se compaginarmos esta lista com a dos países com os quais Portugal mantém relações diplomáticas verificamos que tirando Taiwan (após o estabelecimento de relações com a China em 1979) todos os outros têm relações connosco.
Esqueço-me da Coreia do Norte, Cuba e Iémen. Passo ao lado do Afeganistão, Iraque, Paquistão e Uganda e fixo-me nas democracias exemplares da Arábia Saudita, Bahamas, Singapura, Índia, China, Kwait e por fim a cereja no topo do bolo, Estados Unidos da América.
Se não se levantam vozes contra o soba americano, porque se hão-de levantar contra o régulo da Guiné?
Se há alguém que devia ser excluído da CPLP, é Portugal. Na Comunidade de Produtores de Líquidos a partir do Petróleo (CPLP), Portugal não tem lugar. A não ser, que se queira considerar a refinação de produtos petrolíferos como pertencendo ao sector primário. Para sermos membros de pleno direito teremos que começar a esburacar o país à procura de gás de xisto, o que deve estar para breve. Nessa altura os gênêrês que agora andam preocupados com passarinhos e outras palermices, irão malhar no Povo que se opuser, como fizeram aquando da lutas populares contra a eucaliptização do país ou da Guerra dos Caulinos. Até lá não somos dignos de pertencer ao Clube.

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