Entre dois estilos de fotografia, o realista e o criativo, tenho que a classificar como uma criativa. Mas a minha profunda ignorância de Freud, impede-me de compreender o alcance da nuance amputatória que manifesta nos seus trabalhos. Uma pulsão castradora? Um problema entre o que vê no écran e o que aparece no blog? Uma nova corrente fotográfica em vias de se implantar? Intrigam-me sempre as questões para as quais não tenho resposta pronta. Feito o download da fotografia, percebo que a mesma se apresenta na sua totalidade, tenho assim que concluir que há uma incompatibilidade, como tantas outras que existem na vida, entre o que se tem e o que se mostra, neste caso o que aparece no blog. Vejo que todas as fotos estão no formato retrato (vertical) e não no de paisagem (horizontal) como conviria a algumas. Depois a luz. Os sensores das câmaras fotográficas não são como os nossos olhos. Não 'vêem' aquilo que vemos. Neste caso aquilo que lhe pareceu enternecedor, de uma delicadeza que a tocou e que merecia por isso ser congelada numa fotografia, não foi aquilo que ficou. Se em vez da luz, directa que iluminava a flor, a mesma luz fosse difusa, as cores, a textura e as nuances da flor teriam sido realçadas. Tal como ficamos sempre com má cara quando o sol nos bate de frente no rosto, também as flores, devem ser fotografadas com uma luz suave, e sempre que possível, com umas gotículas sobre as folhas que ornam o gineceu. A gota dará sempre o toque sensual que é associado à flor. É assim, controlando as fontes luminosas entre várias outras, que a publicidade nos vende imagens irreais da realidade.
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Entre dois estilos de fotografia, o realista e o criativo, tenho que a classificar como uma criativa. Mas a minha profunda ignorância de Freud, impede-me de compreender o alcance da nuance amputatória que manifesta nos seus trabalhos.
Uma pulsão castradora? Um problema entre o que vê no écran e o que aparece no blog? Uma nova corrente fotográfica em vias de se implantar?
Intrigam-me sempre as questões para as quais não tenho resposta pronta.
Feito o download da fotografia, percebo que a mesma se apresenta na sua totalidade, tenho assim que concluir que há uma incompatibilidade, como tantas outras que existem na vida, entre o que se tem e o que se mostra, neste caso o que aparece no blog. Vejo que todas as fotos estão no formato retrato (vertical) e não no de paisagem (horizontal) como conviria a algumas.
Depois a luz.
Os sensores das câmaras fotográficas não são como os nossos olhos. Não 'vêem' aquilo que vemos. Neste caso aquilo que lhe pareceu enternecedor, de uma delicadeza que a tocou e que merecia por isso ser congelada numa fotografia, não foi aquilo que ficou. Se em vez da luz, directa que iluminava a flor, a mesma luz fosse difusa, as cores, a textura e as nuances da flor teriam sido realçadas.
Tal como ficamos sempre com má cara quando o sol nos bate de frente no rosto, também as flores, devem ser fotografadas com uma luz suave, e sempre que possível, com umas gotículas sobre as folhas que ornam o gineceu. A gota dará sempre o toque sensual que é associado à flor.
É assim, controlando as fontes luminosas entre várias outras, que a publicidade nos vende imagens irreais da realidade.
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