A jogada de Seguro, apostando tudo na traição ao bom menino, não funcionou. Convenhamos "coitadinho" nunca foi boa definição de líder. A menos que seja entre determinados animais em que o líder da manada se define por quem tem os maiores galhos torneados.
Costa, também já esteve melhor como Costa do Castelo. Este D. Sebastião Salvador (e nisto Seguro teve razão) é mais confiante, é mais líder. Mas um ateu convicto pede-nos fé no desconhecido. Só conhecemos a personalidade de Deus, não o mar por onde nos quer conduzir.
Seguro já perdeu.
Não haja ilusões.
Dos milhares que se inscreveram nas primárias vão votar menos de metade, mais uns mortos, claro.
E quem vai votar?
Quem vai votar é quem quer Costa. É quem acredita numa mudança. Quem aposta em Seguro não vai votar (tirando os militantes, mas até o aparelho Seguro já perdeu), porque o status quo nunca mobilizou.
Contra Costa só poderia funcionar o "acredito que já ganhou, não precisa do meu voto", mas nem está carta Seguro soube jogar.
Seguro continuará nas suas lágrimas, na publicidade do adultério.
A ex de Hollande optou pela ignominia de um livro. Aqui não há livro, mas vão surgindo entrevistas.
1 comentário:
“Uma vez que nunca houve uma tradição sindical, as lutas no PS são sempre marcadas por pessoas e por solicitações externas, nunca houve cisões por motivos ideológicos ou institucionais”, e “Desde a fundação, o PS é uma associação de amigos com passado político. Alguns com ligação à maçonaria, alguns republicanos, alguns ex-PCP, mas é uma associação de amigos.” diz António Barreto no artigo “Socialistas – assim se mostra a força das lideranças”, de São José de Almeida na Revista do Expresso 31-08-2014, 6 páginas que valem pelas fotos que nos recordam as fatiotas da época e como eles eram antes de engordarem que nem texugos à nossa conta.
Um partido que não tem ideologia é este circo, o Povo adora bombos, foguetes e circo. Vale para recordar uma ou outra peripécia já esquecida.
:(
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