Com mensagens que emocionam, a família que um dia se reduz e acaba, com gastronomia que deve ser o teste de reprovação de qualquer nutricionista, e com saudades do sofá, dos gatos e dos livros.
No fim da noite um todo o terreno, perdida, no meio de barrancos, sulcos de rodados de tractores, pinhais, um GPS que manda seguir para caminhos que não se conseguem descer e muito menos voltar a subir e a ver a auto-estrada, ali tão perto, do outro lado da vedação.
Como a companhia de viagem era a mãe, a emoção da viagem era coroada por frases trágicas: não saímos daqui, o carro vai virar, ai, ui, ai meu Deus e tive um curso de seminário intensivo, não houve Nome de Deus ou Santo que eu não ouvisse naquela noite. Portanto, sim, eu tive um Santo Natal.
Claro que a minha mãe achou que o dela ía ser mais santo e ía directa ao Criador.
Depois disto, eu que nunca me lembro do que sonho, tive um sonho que nitidamente demonstra o meu remorso (ainda há salvação para a minha alma) - sonhei com as minhas 3 balanças e o número que marcavam não parava de aumentar.
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