(imagem de docesregionais.com)
Meus amigos, eu fui passear à Covilhã, com direito a hotel e tudo.
Se em Dezembro temos um julgamento às 9H30 da madrugada na Covilhã, convém ir de véspera... digo eu. E assim foi.
Rumei à Covilhã, com direito a hotel e tudo.
Se eu sempre achei muito estúpido chegar a um quarto de hotel e ter duas camas juntinhas... deve ser para no meio do acto, com entusiasmo, o pessoal cair no buraco. Ou melhor ainda, dormir agarrada com o homem confortável, com o egoísmo do costume, e a fêmea a acordar toda torcida porque esteve toda a noite a levar com a divisão dos colchões no costado...
Devo dizer que desta vez descobri para que são as duas camas: experimentem ir dormir à Covilhã armadas em «eu só uso camisa de dormir sexy» e vão ver que a cama ao lado é mesmo o que estão a precisar para sacar um edredon extra!
Senhores do Hotel Turismo da Covilhã: pssst! Atenção: um edredon de três cms de espessura não é o aceitável para alguém que não está habituado a esse gelo, irra.
Mas qual é que é o hotel que tem sport tv nos quartos e não tem uma fox para se ver umas séries? Teremos na serra um problema de machismo?
Na manhã seguinte: Primeiro, fiquei obviamente prejudicada no pequeno almoço. Pequeno almoço de hotel, com direito a tudo é óptimo. Isto se a coisa não for buffet e não acharmos que há uma cambada de desesperados a olhar para nós... bem, se calhar a pensar «quem é aquela desesperada sozinha?». E desesperada fiquei, a comer pequeno almoço saudável e pequenino, para não parecer mal... shuinnnnffffff
Claro que o meu toque pessoal seria dado quando cheguei à recepção a dizer que tinha de voltar ao quarto para procurar a chave do carro e fui informada de que a chave tinha dormido ali mesmo, na recepção. A malta congela o pessoal, mas é honesta.
Mas vamos ao que é importante, porque a viagem era de trabalho, no dia seguinte, depois de estradas e estradinhas à procura do tribunal do trabalho... (como é que eu sei em que ruas de pedra posso andar e em que ruas não posso passar, se são todas igualmente estreitas e íngremes? Sim, eu sei, há essa coisa chamada sinais, mas que não se vêem quando temos a sensação de «e passou novamente na casa de partida, sem receber dois contos») encontrei finalmente.
Gostei de fazer um julgamento na Covilhã? Digo-vos depois, porque muitos kms depois, uma noite de hotel, litros de combustível, portagens e horas perdidas... «o julgamento foi adiado, estamos com pouco pessoal e ligámos-lhe agora, há dez minutos». Pois bem, foi exactamente na altura em que eu estava a tirar o jacto da garagem e não ouvi... o tempinho certo que eu demorei a vir da Figueira aqui.
Se a justiça atrasa, é certamente culpa dos advogados, e não porque se descobre no próprio dia que há pouco pessoal para fazer um julgamento.
dass
RIP CU(RL) - 2005-2012
Há 12 anos
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