quinta-feira, setembro 28, 2006

Mais um momento de inutilidade...

«Tony - Dr. São Bernardo isto não está nada bem... nada bem... e agora com esta divulgação da dívida... mas olha, eu já estou reformado. Além disso a minha vida também não é aqui. Sou Lisboeta pá, que isto é uma trampa de tão pequeno. Para passar férias não está mal e um fim de semana ou outro, agora ter de passar aqui a maior parte do ano, ninguém aguenta. Ainda pensei que ao menos ía conseguir lotear a quinta enquanto aqui estava... mas qual quê? com a trampa que a lebre fez para o lado do galante tive de ficar quietinho.
Dr. São Bernardo- Calma Tony... nós safamos isto pá. Temos é aqui duas nulidades na equipa. Mas eu e tu pá, a gente safa isto. Confia em mim, eu sempre pairei no poder, cheiro-o. Por isso se estou contigo é porque a coisa é certa. Nem temos de fazer nada pá... só não podes é morrer! Do outro lado os gajos andam distraídos com a guerra civil entre Beja e a Parede e no fim estão a contar com Portugal dos pequenitos para os salvar, hehehe... Tu não morras que a malta ganha outra vez. Mas se a coisa não correr bem eu espero que em Coimbra o pai do outro me dê um lugar equivalente àquele em que me sucedeu o puto.
Perna longa - Ei eu estou a ver que quem se vai tramar sou eu... se lá o mendes resolve mexer aqui para a próxima lista... eu estou mesmo a ver que fico a ver navios. Não se esqueçam que eu já fiz de tudo por vocês. E não falem mal do padrinho, que o vale lá em baixo não valia nada antes dele. Ainda por cima com esta treta do endividamento não vai poder haver acessores... sim porque eu antes como alto acessor não qualificado sempre ganhava umas seiscentas mocas... Se eu me afundar levo tudo comigo! Ai se eu abro a boca...
Paulada cortante - oh pá, porque é que ninguém me liga? tou triste - ai eu falava tão bem e desde que me dou convosco até assassino a língua. Não se esqueçam de que precisam sempre de uma mulher para os folhetos. Eu não vou perder as meninas da graxa à minha volta. Não vou! E não vou voltar a levar machadadas numa escola qualquer. Se isso acontecer eu rapto o motorista. Como é que eu poderia viver sem motorista?»
Em exibição num hospital psiquiátrico perto de si...

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