quinta-feira, dezembro 31, 2015

2015/2015 - Balanços

31 de Dezembro, a passagem de ano está mesmo aí.
Era suposto fazer um balanço de 2015, considerando que:
1.º Não tenho aqui comprimidos para o enjoo, e tenho ideia que isso de balanço pode dar mau resultado;
2.º Tive contabilidade no 9.º ano, (de 0 a 5 tive 5 - cagona) e percebi logo que nunca mais queria ouvir falar em balanços. Já na altura eu devia ter a ideia de que não ía gostar de uma profissão onde o fisco fosse muito próximo.

Assim sendo, se calhar esquecemos isto do Balanço e Feliz 2016.

P.S. Vou ver se há passas.

segunda-feira, dezembro 28, 2015

Piropo

Não bastava o "não és tu, sou eu". 
Um bronco agora tem sempre desculpa para não reagir à sensualidade de uma mulher, é crime.

sábado, dezembro 26, 2015

Sonhos explícitos





A noite de Natal, foi uma noite como outras, ou não.
Com mensagens que emocionam, a família que um dia se reduz e acaba, com gastronomia que deve ser o teste de reprovação de qualquer nutricionista, e com saudades do sofá, dos gatos e dos livros.
No fim da noite um todo o terreno, perdida, no meio de barrancos, sulcos de rodados de tractores, pinhais, um GPS que manda seguir para caminhos que não se conseguem descer e muito menos voltar a subir e a ver a auto-estrada, ali tão perto, do outro lado da vedação.
Como a companhia de viagem era a mãe, a emoção da viagem era coroada por frases trágicas: não saímos daqui, o carro vai virar, ai, ui, ai meu Deus  e tive um curso de seminário intensivo, não houve Nome de Deus ou Santo que eu não ouvisse naquela noite. Portanto, sim, eu tive um Santo Natal.
Claro que a minha mãe achou que o dela ía ser mais santo e ía directa ao Criador.
Depois disto, eu que nunca me lembro do que sonho, tive um sonho que nitidamente demonstra o meu remorso (ainda há salvação para a minha alma) - sonhei com as minhas 3 balanças e o número que marcavam não parava de aumentar.

quinta-feira, dezembro 24, 2015

Docinhos e chocolates

A todas as criaturas que me brindaram com docinhos e chocolates, agradeço e digo mais: não ireis padrão inferno porque eu já os comecei a castigar a bom ritmo (os chocolates).

Cai-cai

Num mundo perfeito as mulheres escolhiam onde queriam emagrecer e onde não era suposto haver desinflacção.
Num mundo perfeito isto não tinha de se chamar "não comas e faz plásticas".
Já que isto é imperfeito, como o que me apetece, prescindo de respirar e agarro decotes.

quarta-feira, dezembro 23, 2015

Em números

90% de sacrifício e esforço e 10% de inspiração. É assim na arte.
No direito 90% devia ser bom senso.
Um advogado passa a vida a ouvir 10% de direito, 90% de remoques azedos.

segunda-feira, dezembro 21, 2015

Condecorações urgentes

Cavaco estará consciente de que lhe resta muito pouco tempo para condecorar Marco António Costa?

Acima das possibilidades

Os portugueses na vivem acima das possibilidades, só encaixam perdas bancárias muito além das suas capacidades.

Escolhas de Natal. Tudo é política. Tudo tem consequências.




A vida é feita de escolhas.
As autarquias e as associações comerciais são livres de escolher investir em engalanar uma cidade para o Natal, ou não. Os orçamentos são o que são e é legítimo sacrificar luzes e música de Natal em prol de outros projectos, desde que voltados para as pessoas.
Naturalmente que essa decisão, que pode parecer fútil a alguns olhos, de adornar uma cidade com enfeites de natal, tem mais peso quando uma cidade vive, grandemente, do turismo. Quando o comércio necessita de estímulos, quando as ruas precisam de pessoas.
A Figueira da Foz é a cidade que quer os seus cidadãos na rua, a participar de iniciativas, que quer todo o ano ter visitas e turistas que não passem por cá, mas que fiquem e, sobretudo, que voltem.
Tanto basta, a meu ver, para que se invista no turismo, na beleza da cidade.
As pessoas deslocam-se a Lisboa para ver a árvore de natal, as iluminações, como um ritual que ganha adeptos. Óbidos contrariou a morte das livrarias tradicionais e tornou-se, ao mesmo tempo, tradição de vila natal. Águeda atrai visitas ao seu gigante Pai Natal. Montemor transforma o castelo num sonho de luz de Natal.
A Figueira tem rede hoteleira de qualidade, tem rio, mar, praias deslumbrantes, serra, salinas e depois tem o resto, o resto... Um casino, um CAE, conseguiu inscrever paragens de cruzeiros por aqui, de passagem.  Devia investir num deslumbrante postal/cidade de Natal? A minha opinião é: sim.
Admito, aceito, compreendo que não possa.  Na realidade com esta, ou com nenhuma justificação, temos acanhadas luzes aqui e ali, semeadas num dia de vento.
Lamento, mas ou se faz porque se pode, porque se quer, porque se investe e faz escolhas, ou não se faz.
Fazer mal, fazer pouco, fazer tarde, isso sim é deitar dinheiro fora. É má, é péssima decisão.
As fotografias são de 17 de Dezembro. A 17 de Dezembro faz sentido estar a montar luzes de Natal? Não deveria ser a 17 de Novembro? Estivemos à espera dos saldos de última hora de iluminações, do resto de luzes que ninguém quis?
Gastar dinheiro é isto.
Façam-me um favor. Lembrem-se que o verão se prepara no Inverno.


Senhor Silva

O senhor Silva condecorou 
Alberto João Jardim, desconheço se foi depois do almoço, desconheço se havia cubanos.

domingo, dezembro 13, 2015

Liberdade, igualdade, fraternidade

Após a 1.ª volta das eleições regionais francesas a França deu mais uma prova do seu vigor na defesa de valores que a todos nós honram, que a todos os defendem.

LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE

A França votou, a França foi às urnas, muito mais do que para escolher um partido, mas sim para defender os valores primordiais. A França hoje votou por si, a França votou pelos que integra, a França votou por todos nós.

A Frente Nacional existe, porque a democracia existe, mas nem uma região conseguiu vencer. 

Esta foi também a derrota dos terroristas que não nos querem só aniquilar, absorver e subjugar, que não querem só que o medo aniquile o nosso modo de vida, mas que querem que nos nossos corações nasça o ódio radical e cego que é o único pulsar que os anima.

A França hoje disse não.
Hoje vencemos, não nos renderemos.



terça-feira, dezembro 01, 2015

Pão




Este pão é muito bom.
Por favor não se inspirem e não comentem com gestos.
Obrigada 
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