segunda-feira, dezembro 31, 2007

2008


2008, originally uploaded by dassblog.

Feliz 2008!

Que aconteça essa qualquer coisa que vos faça felizes e se é o sofrimento que nos faz crescer... como eu sou egoísta e tenho muito pouco mais do que um metro e meio, espero que não cresçam nem um centímetro mais.

dass

terça-feira, dezembro 25, 2007

Frio

Tem estado um frio de rachar, o que é incompatível com grandes saídas. Se calhar a culpa também não é só do frio, mas era uma desculpa boa. Experimentem lá levantar da cama às 4 da manhã para ir ao Bergantim e vão ver se o frio não pesa na decisão! Mas quando há boas razões...
Já que pensam que passo lá a vida... tenho más notícias. Falhei o aniversário do Bergantim e ainda não digeri o facto de os sócios do Bergas não terem guardado uma tacinha daquela marca famosa de plásticos com uma fatia de bolo para mim! Não há direito. A bebida eu dispensava... mas uma fatia de bolo?
Mas há dois Sábados atrás, quando a sede já apertava e a água não se aproximava... eis que arrisco sair depois das duas, para um frio siberiano, para uma ida, que já não passou pelo Studio, mas saltou pelo Zeit, Coktail e Bergantim.
Por onde começamos? Podemos sempre começar pelo empregado do Zeit importado do Coktail... até podia ser simpático, ter perdido aquela implicância na mudança de estabelecimento comercial, se não fosse o facto de o Zeit ter... cadeiras, bancos, poltronas... o que quiserem! Eu aposto que o senhor até sonha com a disposição da mobília. «Não podem estar aqui estes sofás! Sente-se na janela!» Alguma alma menos avisada até podia achar que o homem já trabalhou na capital Holandesa! Sento-me na janela quando quero! E convém não apertar muito as minhas amigas em noite de JB cola!
Mas até estava agradável... e as mensagens eram tão tentadoras... shuinnnfff, desde quando é que só se dão abraços até às 3 e meia da manhã? Protesto!
Em contrapartida, um amigo, amigo especial de uma amiga, resolve vir à mesa esbanjar o seu charme, e para não dar muita bandeira quanto à presa, fica ao pé da mais inofensiva... eu! E enquanto o alvo beneficiado aproveitava as partes boas, eu fico de frente para outra pretendente do moço, a ser brindada com quantas pragas havia... é triste! Estou inocente, estou inocente... envia lá essa praga ao alvo certo! dass! O pior de tudo é que já não é a primeira vez que isto me acontece. Um dia passamos pelo rapaz, e eu muito simpática para proporcionar um bom momento à amiga, cumprimento o amigo especial dela de forma muito efusiva. Achei algo estranho no facto de ela continuar a andar comoum simples olá. E pensei eu: comeu e deu indigestão?
Não! Mesmo à frente, lá estava uma candidata a candidata, de olhar mortífero... mais sete pragas em cima de mim, porque a amiga especial, que viu a praguejante a tempo, nem prestou cartão ao moço! Estou inocente, estou inocente!
Resultado: sou um autêntico expiatório! Sim, expiatório... esqueçam lá a parte do bode que isto está mau, mas as pragas que transformam pessoas em animais estão nos filmes. Isto também ainda não está assim tão mau! (Mas já faltou mais: este Sábado fiquei a ver o Nemo na TVi e se isto já era mau... somem o facto de ser trocada pela operação Triunfo!)
Já que a coisa estava a bater no fundo: fui ao Coktail! A comida continua em tamanho XXL, o tempo de espera XXLL, e o ambiente continua aquela coisa estranha... excepção feita às funcionárias, que são lindas!
Paragem seguinte: Bergantim! O amigo R resolveu abandonar as meninas à porta, não se faz! Como é que se pode resistir, estando ali tão perto? E escusa de vir aqui reclamar, que ele já admitiu que até ele já foi contaminado pelo vício.
A música estava excepcional... E a coisa até estava a correr bem. Até que um casalinho resolve vir justamente brincar aos empurrões com a amiga P. Ora, ora... Ainda hoje estou em crer que o JB tem efeitos pacificadores... podiam distribuir nas cimeiras de Paz.
E logo a pequena, que estendeu os empurrões às amigas, tinha uma mala no braço igual a uma minha (miserável, nem 50 cêntimos tinha para o bengaleiro)... com uma diferença a minha é o triplo e tem, de certeza, mais 50 kgs de porcaria lá dentro! Vai um duelo? Empurras-me mais uma vez com essa miniatura e eu vou buscar a minha mala a sério e ensaco-te a ti e a esse chicken little a que chamas namorado... Há lá tanto lixo que nem se vai notar a diferença.
Porque o ambiente estava variado, havia criatura especial, gente normal, gente gira, mulheres de olhar caçador (giras, também), homens de ar esfomeado e o famoso zundap famel club.
A amiga A está preocupada com a possibilidade de eu ficar com uma doença renal e exigiu que eu deixasse de beber água. Não se contraria uma mulher que consegue dançar a imitar o pai natal comprado na loja dos chineses, com os bracitos no ar! Venha de lá essa coisa cor-de-laranja. Não é Safari, é só sumo de laranja!
Momento alto da noite é ficar sozinha ao pé de um grupo de desesperados. (Claro que na versão do Castilho é ir à mesa do DJ rodar um botão... eu confesso que rodinhas em mesas também me intrigam! Castilho, amigo, estou contigo!) Tudo porque uma amiga foi conversar com um ponteiro para sul e a outra foi falar com um neurónio e meio só para irritar uma, duas, três almas perdidas!
Vamos lá ver se nos entendemos: se estou a olhar noutra direcção, estou a ignorar-vos, certo? A frase do fim-de-semana, de acordo com a amiga A, era: «Não usa, desocupa!». Ora... eu estou a descocupar! Andei à procura do jogo dos monstros mas era para oferecer ao meu sobrinho! Uma mulher, numa pista, dança porque gosta da música, eu sei que é dificil compreender, mas não é nenhum ritual de acasalamento! Sei que isto é um bocado desengonçado, mas a idade não perdoa.
Eis que as amigas regressam, na hora certa (lá ficaram dois pequenos tristes, mas eu fiquei contente!): Plug in Baby, Muse, seguido de Placebo, Bitter End, hummm perfeito! (Eu confesso que ainda tenho esperança de ouvir When your heart is weak, hahah, mas não pago o prejuízo se a casa ficar vazia!). Ora, onde é que as regressadas encontraram lugar? A, P, aí não... era escusado, mesmo à frente do gay, pronto, do metro... tão metro, tão metro que deu kulómetro! Ninguém merece! Não sorrias rapaz, somos 3 amigas, e se tu entrasses ficavamos 4 e isso já era muita mulher, já disse que só te aceitamos como amiga quando deixares de fazer o número do macho para cima de mim! Eu sou hetero.
Então não é que o casal Chicken Little e menina do saco resolve reaparecer? Mas como é que duas coisas tão pequenas podem incomodar tanto? A menina estava apostada em provar que podia provocar porque o macho a defendia... e o macho estava a fingir que estava alcoolizado porque percebeu que um sopro feminino mais forte era capaz de ter nele o efeito de um tornado. E como a roupa até ficava larga no seu corpito de franguito... ía de vela! A amiga P estava quase a enviar o casal para Barcelona! A amiga A, que investe em segurança, pacificou os ânimos. Resolveu usar psicologia... ela sabe que o efeito é bate, por favor, mas sermão não! A psicologia não falha.
Que a A não gosta de café já sabemos. Que uma dor é uma doença grave, e que qualquer desarranjo tem explicação em algo que estava estragado, ou tem de ser uma reacção a um produto novo, diferente, etc... também. Mas que a partir do 3.º Whisky o JB do Bergantim era diferente... Era, A, pois claro que era: era mais!
Apesar de a música estar boa e a vista melhor ainda, tornou-se impossível dançar quando o pior micro-cromo do espaço passou a olhar para uma parte da minha anatomia com ar de esfomeado, de regresso à infância e a ver em mim uma figura materna, da qual teimava aproximar-se. E eu, que pensava que estava imune, depois de ter ouvido que «no fundo, és mulher»! Bem, o cromanhon entrou em regressão e eu vim de regresso a casa. A noite tinha sido boa, melhor não estragar. (Perto de mim as amigas podem estar descansadas, serão brindadas por vários olhares interessantes, porque este íman para o refugo não se explica: é um dom!)
Venha a água, o abraço, a mensagem, o estar perto. Vou dormir.
dass

Pai Natal


Pai Natal, originally uploaded by dassblog.

Feliz Natal!

Trocos!

A agência Cunha Vaz foi contratada para cuidar da imagem do líder do PSD, Luís Filipe Menezes, que, sem pruridos, (em entrevista ao Expresso) responde à pergunta sobre os honorários a suportar mensalmente pelo partido: «Pouco: 25 ou 30 mil euros por mês.»
Ou Menezes ainda não tem noção do valor do euro, só sabe pensar em escudos, ou realmente acha que só um milagre pode salvar a sua imagem... pouco? pouco? Num país onde o salário mínimo nacional se fixa em €426???
A melhor notícia deste Natal foi a de que Sócrates vai de férias... há sempre uma ligeira esperança de que não volte! Ele gostou tanto da experiência à frente da UE, por favor arranjem-lhe lá um tacho e levem-no daqui!
dass

domingo, dezembro 16, 2007

Gangue da TV

A SIC acompanhou em exclusivo a operação de detenção de Bruno Pidá e busca ao seu apartamento.
Quem responde por este big brother policial?
Há informação institucional aos jornalistas e inclusive autorização para entrar em casa de uma pessoa e filmar uma busca... é desta forma acéfala que a justiça responde às críticas de falta de eficácia.
dass

terça-feira, dezembro 11, 2007

Paguei sim senhor, há lá coisa mais feia do que ficar a dever a um advogado?

Gosto de mulheres decididas, o prazer que me deu ouvir Fátima Felgueiras alegremente a confessar o pagamento de honorários e custas do processo com dinheiro da Câmara...
Não sei se o Ministério Público consegue provar o saco azul, mas provar a utilização indevida de dinheiro público para pagamento de honorários e custas em causa própria ficou tão fácil!
dass
P.S. Pede-se o favor aos senhores funcionários da aviação civil de não fazerem greve nos vôos para o Brasil nos próximos tempos!
P.S.2: Férias tropicais, com direito a retribuição porque o mandato não estava suspenso e com as despesas pagas... Será que as plásticas são «despesas de representação»?
P.S.3 Pior do que ficar a dever a um advogado é ficar a dever a uma advogada!

segunda-feira, dezembro 03, 2007

A Lady Di andava às compras no Harrods

«Mais de 40% das britânicas casadas prefere ir às compras do que praticar sexo, revela uma estudo publicado na revista feminina First»
in Happy

Concluo que em Inglaterra as solteiras também são falidas. Já não emigro!

dass

No!

Contra todas as expectativas a Venezuela fechou a porta a Chávez!

dass

domingo, dezembro 02, 2007

Phone-ix

O operador móvel CTT chama-se Phone-ix e lê-se mesmo como estão a pensar...
Está uma pessoa a ver televisão descansada e ouve que o Phone-ix já entrou na família?
Phone-ix, só se isto é com a minha mãe ou com o meu cão... pois, pois, e eu é que tenho um blog chamado Dass, sou uma menina de coro!
Quanto ao nome escolhido, nem comento... mas Fónix que raio de nome!
Se os CTT lançarem uma campanha para selos com caras de políticos como se chamará? Cara-...?
Acabo de ter uma óptima ideia para uma oferta de Natal, que tal as seguradoras do ramo vida lançarem um produto muito vantajoso com a designação m-herda?
Ainda por cima ouvi a campanha às 20H30 depois de ter descoberto que a maravilhosa Torre do Relógio da Figueira da Foz, já está a emitir uma maravilhosa melodia de Natal antes de anunciar cada hora... Nada de grave, não fosse o facto de isso ir ocorrer 24 sobre 24 horas este mês... e ainda hoje ser dia 2.
Bem, a alternativa é a marcha do vapor nos outros dias do ano, realmente, assim de repente sem ser a terceira via: Silêncio, não sei bem o que é pior.
Já por aqui disse que, além do fantástico som que antecede cada alerta horário, a Torre tem um pequeno problema. Deve ser o correspondente a um transsexual, mas em versão torre de relógio... ou seja, a Torre nasceu sem um sino (sino mesmo, não um badalito qualquer), mas ao dar ar horas dá badaladas. Há quem tenha uma pomba gira dentro de si e há quem tenha uma catedral ou uma sé.
dass

Ocupação de Tempos Inúteis

Ei, de certeza que não têm mesmo mais nada para fazer?
Pensem bem... Só vos quero aqui se não tiverem mesmo mais nada, mas mesmo nada, para fazer.
dass

sexta-feira, novembro 30, 2007

Quando Deus lhes tira... também lhes devia tirar a ideia!

Há uns dias atrás jantava eu na Trancosense com dois cotas muito meus amigos, que já tinham idade para ter juízo, quando um resolve soltar a pérola «Para mim as mulheres já são descartáveis, para usar e deitar fora».
Ao que o outro remata «Já? Nesta idade é que elas começam a deixar de ser descartáveis».
Meus amigos, eu sei que o sonho comanda a vida, mas havia que impor um bocadinho de realidade na mesa... lá tive de repor a verdade dos factos:
«As mulheres continuam a ser descartáveis, simplesmente, há uns anos vocês usavam e deitavam fora, agora, já só podem deitar fora!».
dass

domingo, novembro 25, 2007

Quem não quer resposta, não faz pergunta.

Cavaco Silva, em Gouveia, perguntou o que é preciso fazer para que nasçam mais crianças em Portugal.

Ora bem... eu por acaso tinha ideia que Pedro Abrunhosa, há já alguns anos, já tinha avançado, pelo menos, com uma medida possível, talvez...

dass

quarta-feira, novembro 21, 2007

4 da manhã? Hora de Bergantim!

Sábado à tarde, cruzamento acidental a caminho de café na esplanada da Tamargueira. Eu confesso: café na Tamargueira dá-me sempre vontade de visitar as promoções do Lidl, só para ver as coisas inesperadas que por lá aparecem... mas resisti estoicamente, nem sequer comprei a magnífica oliveira no vaso. Até porque vou receber um vaso com piri-piri! Miseravelmente há mais dois bonsai moribundos no meu escritório, tomem isso em consideração na vossa lista de Natal!
Enquanto eu me preparava para comer umas castanhas assadas perto do Cabo Mondego e fui impedida pela amiga A. Ela, inspirada, resolve dizer que as castanhas que a mãe assa no fogo não ficam com aquele aspecto, os vendedores de rua devem usar farinha nas castanhas! Estavam lançados os dados para um Sábado sempre a descer.
Não sei como se aqueceram, mas no Sábado eu ía congelando. O frio faz-me sempre lembrar a frase com que começou o meu insucesso numa certa área, em plena noite de São João, há muitos séculos atrás: «Ai Joãozinho estou com tanto frio». Escusam de dizer que com uma frase destas eu não podia esperar outra coisa. Nada disso! No alto dos meus 13 anos eu já era incapaz de algo tão ridículo. Por isso mesmo, eu fiquei sozinha, enquanto a tonta que lançou a pérola se aquecia com o homólogo do Santo!
Mas voltanto aos 32 anos, no Sábado, descartada para não ficar ao abandono depois de uma água e de algum ataque esfomeado assustador... sim, porque nunca se sabe o poder que uma água de luso pode ter sobre uma louca... fiquei mesmo no colchão, a tiritar de frio até me render ao terceiro edredon (edredão, se insistirem).
Mas não me rendi à horizontal sem primeiro passar por ritual de chocolate, brilhantes, maquilhagem, perfume e... cama, naturalmente com o telemóvel.
Seguiu-se sessão de chocolate, quente ou talvez não... talvez muito quente, tão quente que até deu sono à chávena!
Às 4 da manhã, com um frio de rachar (que não foi só o São João que se zangou comigo. A minha relação com o São Pedro também já não é o que era, envia-me chuva quando eu quero ir passear de manhã e matar saudades, e obviamente escuso de referir a minha relação com o Santo António...) resolvo ir sacudir o sono ao Bergantim (obviamente!)
Lá fui ao bengaleiro, comprar o habitual n.º da sorte que me custa 50 cêntimos e no sorteio nunca me sai nada a não ser a devolução integral dos meus objectos pessoais. Aliás, €0,50 dá direito a duas peças e eu só deixei uma, devia ter pago só €0,25! Ainda com sono... mas qual sono? Tal como eu previa, as minhas preces são ouvidas.
Algo me dizia que um dia eu ía chegar ao Bergantim e ter um George Clooney só para mim! E lá estava ele, fantástico, a olhar para mim, em cima do balcão. E eu pensei... ai seu maluco! Este balcão é muito alto e está aqui muita gente, não posso...
Pois... eu achei que não podia fanar (digo, trazer emprestada) a revista onde o homem estava na capa, mas alguém teve a mesma ideia, porque quando achei que afinal, se calhar, até podia, a
revista já tinha desaparecido. Suasssss desavergonhadas, ladras, aproveitadoras!
A música estava soberba, Muse em Starlight, mas sobretudo em Plug in Baby, Placebo, Smiths, The Cure, Interpol, We Are Scientists... ui tanto, amei! Sim, valeu a pena ter saído da cama às 4 da manhã.
Naturalmente o cotovelo masculino que passou a noite inteira a chocar no meu peito, de modo que me conseguiu ir afastando do meio da pista até à parede, também deve ter achado que valeu a pena. Sim, porque havia com toda a certeza muita coisa onde chocar, mas dificilmente ele encontrava dois amortecedores à altura certa, haja alguém que tenha achado vantagem no facto de eu ser baixa. Oh dançarino da asinha aberta... que tal a versão: não mexe, não estraga, vá levanta lá os bracinhos e agita no ar, como o teu amigo, exacto... shhhhh sem cotovelo a rodar! Irra! Isso é que é pontaria.
Vamos iniciar uma nova etapa. Repitam comigo: «Os 3 sócios do Bergantim são amigos, são muito generosos! Eu pago com agrado o bengaleiro (ponham lá a revista outra vez e à quantidade de peças que eu vou querer ir levar ao bengaleiro, até faço um strip!). Eu patrocino pato à Pequim com um sorriso (e não só). €6 euros por uma água, belíssima vista (desde que me tirem as torres da frente) e excelente música é uma pechincha!
E se alguma vez dei a entender o contrário foi mea culpa, mea culpa, mea culpa». Perdão, não se volta a repetir.
Eu justifico aquilo que parece um epitáfio. Então não é que fui presenteada?! Para eu não ter a mania, eis que recebo um copo no meio da pista... calma, desta vez ninguém me despejou nada em cima.
O Bergantim quis oferecer-me uma bebida, através de um auto-intitulado Relações Públicas que afinal não é relações públicas, nem sócio, nem um dos três Castilhos... estava um bocadinho em negação. O que interessa é que afinal o Bergas não quer matar-me por causa do blog.
Mas a oferta veio logo acompanhada do aviso «Estás sempre a queixar-te de que no Bergantim ninguém te oferece nada, toma, é para ti!»
Eu, que por defeito de profissão aprendi que uma confissão espontânea faz reduzir as custas para metade, nem assobiei para o lado, afirmei logo que dizia isso no blog mas era uma brincadeira, agradeci, mas declinei a bebida. Cá para mim o cigarrito que o puto ao meu lado fumou além da pedra tinha também soro da verdade... e eu ali tão perto...
Amigos, o que é que eu bebo? Água, sumo de laranja, para um intenso e pecaminoso prazer coca-cola, e um Baileys com muito gelo também é bebida para me adoçar. Pois, fui brindada com um Safari Laranja!
Oh amigo, eu nem tenho especial gosto por casacos safari, muito menos em tom laranja, pronto também faz lembrar animais, aliás, animais de grande porte... Ora portanto, Safari?
Eu só quero dançar! Ida ao Bergantim é para aproveitar a música, dançar, dançar, dançar, sacudir a semana, ouivir música fantástica e dormir cansada.
Castilho pode ser um bocadinho sinónimo de Judas... eu pedi socorro, e nada. O melhor que consegui foi a oferta da bebida com o esclarecimento de que o portador não se estava a meter comigo nem com a minha amiga!
Ora, ora, se a coisa já estava a ir mal, só podia ficar pior se me fosse dito «Não fiques nervosa, sinto a tua mão a tremer!»
Pronto, Se eu fosse um avião (mas isto não dá nem para uma zundap famel) tinha-me despenhado.
Então não é que me senti de imediato no meio de uma novela mexicana? A coisa estava de ir às lágrimas, só faltava eu começar a gritar que era a menina pobre e boazinha... obviamente se a novela fosse da TVi eu teria «morrido» há algumas décadas, mas afinal estava viva e nalgum sítio ía aparecer pelo menos um par de gémeos.
Aceitei a bebida e agradeci. Provei... ai, ai, ai nunca mais me queixo do Bergantim. Era preciso envenenar-me, era? era? Não podia antes um certo ruim ter-me oferecido uma mísera aguinha?
Shuiiinnfff
Há realmente quem pague para beber isto?
Ofereci a bebida à amiga que avaliava uma matéria prima que demanda muita mão de obra e me agraciou com um «eu até já gostei disso, mas se o beber agora tripo já aqui».
E... enquanto tocava o Candy voltei para a caminha, não fosse o Safari incompatibilizar-se com o JB e a menina cumprir a promessa.
dass

terça-feira, novembro 20, 2007

Chávez atira aos espanhóis e Sócrates vira peneira!

Chávez vem a Lisboa a convite de José Sócrates e vai, naturalmente, aproveitar o palco da União Europeia e sobretudo o cenário ibérico para fazer provocatórias declarações contra o Monarca e o PM espanhóis... Sempre quero ver se Sócrates tem tintins para resolver este cocktail Malakoff diplomático.
De um lado nuestros hermanos e de outro lado um louco que promete tornar-se eterno, até um golpe de estado, à frente de um país que é uma apetecível «mina» de petróleo, onde a Galp dá passos importantes.
dass

Este Acórdão é um perigo para a saúde pública

O Tribunal da Relação de Lisboa confirmou por Acórdão, enquanto instância de recurso, a justa causa de um despedimento de um cozinheiro de um hotel, que não informou a sua entidade empregadora, uma unidade hoteleira, do facto de ser portador de HIV.
O Acórdão toma posição clara na discussão em torno da obrigatoriedade ou não de um portador de HIV informar a sua entidade empregadora do facto, eu acho claramente que não existe obrigatoriedade alguma a menos que a entidade empregadora seja o administrador de um ringue de box ou o proprietário de um bordel, os senhores Desembargadores entendem que sim.
Digno de qualquer folhetim terceiro mundista do século passado o Acórdão considera que um cozinheiro de um hotel portador de HIV é um atentado à saúde pública porque existe risco de contágio dos clientes do hotel, através do sangue, suor e lágrimas que o trabalhador possa derramar nos alimentos.
Pois, se o Acórdão provoca sangue ou suor eu não sei, mas que claramente é de ir às lágrimas, disso não tenho qualquer dúvida. O Acórdão ignora que não está provado o contágio por lágrimas e suor, e mesmo que exista ignora o tempo de vida do vírus ao ar livre e a improbabilidade de um contágio por esta via.
Devo dizer que o improvável aconteceu, não é vulgar um tribunal envergonhar desta forma o país, geralmente protege os direitos humanos em vez de os violar de forma aberrante e costuma espelhar um sentir evoluído. Resta-nos apenas esperar que amanhã quando esta vergonha fizer correr tinta em muitos países, os cidadãos dos mesmos tenham a clareza, que o Acórdão não teve, de entender que os portugueses não pensam assim... e é difícil explicar isto, porque a Justiça é administrada em nome do povo.
dass

segunda-feira, novembro 19, 2007

Serão simpático

Sexta-feira tive uma noite diferente.

Arrumem lá os foguetes, que também não foi assim tãaaaooooo diferente, a Figueira da Foz não tremeu, não foi feriado nacional, nada disso!

Fui ao aniversário de uma amiga, que fez divulgar que fazia a mesma idade que Jesus Cristo, mas esperava ter melhor sorte. Pelo sim, pelo não, eu não deixei que ninguém me beijasse nos dias seguintes (não fosse haver por ali algum Judas).
Antes de continuar eu tenho de esclarecer que, como a Sexta-feira é o dia das greves, naquele dia fiz greve à dieta. Sim, eu aposto que ela me convidou a contar com o facto de eu comer a folha de alface... pois bem, surpresa, parecia que eu não via comida há 3 meses! Quando quiserem comer bem eu dou-vos a morada! Resolvi deixar claro por aqui que não estava em dieta, não fossem pensar: se ela come assim quando está de dieta, imaginem se não estivesse!
Mas o pai dela correu sérios riscos quando me ofereceu o sofá! Eu pensei... ora, deixam aqui a comidinha na sala e eu fico já aqui a nanar (como até tenho insónias, vou ter de continuar a conversar com o arroz doce e com a mousse), mas rendi-me à depressão de uma cachorrinha enorme que pensa que é pequenina e resolvi não ocupar o sofá dela.
À saída a minha amiga resolve comentar o post das cuecas que a minha avó ofereceu à minha mana... que, quem leu o dito, saberá que as magníficas peças de gola alta com algibeira só não me calharam a mim porque a minha avó entendeu que não me iriam servir por eu ser muito mais forte do que a minha irmã. O que eu não esperava é que a minha amiga me dissesse «às vezes ter uns quilinhos a mais é uma sorte», shuuiiinnnfff, tenho de riscar a sinceridade das características que se procuram numa amiga, onde andam as mentirinhas piedosas?!
Mas, enfim... depois de comer que nem um abade, de ainda trazer tacinha com bolinho para a mamã e de ter vergonhosamente chegado a um aniversário sem presente (falha imperdoável), ainda fui à loja da amiga e espetei-lhe um calote de €17! A culpa é dela que vende coisas apetecíveis.
Fiquei a matutar nisto no fim-de-semana... ou seja se ela me diz que tenho quilinhos a mais e eu aproveito de imediato para fazer uma dívida... o segredo do sucesso nas cobranças de honorários aos meus clientes pode estar então ao alcance de uma simples frase: «o senhor está mais magro!» Temos é um problema eu só minto quando me pagam... o que significa que se não passarem o cheque de imediato pode dar-me a febre do soro da verdade e desatar a gritar «seu forte, gordo, autêntico obeso!»
Moral da história, neste escritório foi inaugurada uma nova era, os meus clientes sairão daqui convencidos de que estão magrissimos, pele e osso. E como eu estou certa de que a maioria deles vem aqui a fazer o choradinho de não pagamento pelo simples facto de à porta do escritório haver um lugar para ambulância (sim, a dedução é óbvia, parece que até os ouço pensar: «se há aqui lugar para uma emergência, deve ser por causa dos ataques cardíacos que as notas de honorários da fulana provocam, o melhor é prevenir e nem pedir a conta»), assim fica plenamente justificado o estacionamento reservado, achei que estavam tão magrinhos que até temi que não conseguissem andar pelo seu próprio pé e por isso acautelei-me, não fosse necessário chamar o INEM.
Mas puxando pela memória (isto já não é o que era... falta de exercício!) tenho de me recordar que até já disse a um caloteiro que estava mais magro (o que era verdade, nem tive de mentir) e mesmo assim ele não pagou a dívida... Mas não há regra sem excepção!
dass

Eu quero uma sede só para mim!

Depois de num espaço de um mês a sede da conselhia figueirense do PSD ter tido necessidade de ser arrombada 3 vezes, eu recomendo vivamente que o novo líder faça uma avença com «o homem das chaves»
Ao não entregar as chaves da sede o líder demissionário prova claramente que não tinha qualquer interesse nesta eleição e segue pisadas ao ameaçar tornar-se vereador «independente».
Não faço qualquer observação à validade do acto eleitoral, desconheço factos e regulamentos, mas para mim, há algo muito claro, se o acto foi juridicamente impugnado, quer corra neste momento essa impugnação ou recurso de decisão sobre a mesma, os estatutos ou regulamentos jurídicos do partido hão-de dizer se a impugnação/recurso tem efeitos suspensivos ou devolutivos. Se tiver efeitos devolutivos obviamente não existe qualquer legitimidade para se impedir o acesso à sede do novo líder. Se tiver efeitos suspensivos também o partido há-de ter regras para essa transitoriedade, nem que seja a manutenção da anterior liderança.
Se um político tem de ter noção do timing, Pernas provou que tem um surpreendente perfil político, sim, porque ninguém daria pela sua ameaça se não fosse vereador numa câmara de «maioria» tão apertada. Nem mais! Eis como surge um valor inflacionado.
dass

domingo, novembro 18, 2007

O preço da falta de pontualidade

Quarta-feira repeti a dose de julgamento em Coimbra.
Como estava agendado para as 9H45 (horário judicial, o que significa que a hora é um pormenor, começar duas horas mais tarde é altamente provável!), não havia pressa.
Acordei cedo, como de costume, mas também como habitualmente distraí-me sem saber bem como.
Foi assim, que já sem muito tempo para chegar à CP a horas de ver a partida do comboio do lado de dentro do dito, resolvi ir de táxi para a estação.
Na CP lá estava o comboio com destino a Coimbra, pedi bilhete de ida e volta, paguei e o bilhete marcava 8 e 12, o comboio tinha horário marcado para as 8 e 11... assisti à sua partida enquanto guardava o troco.
Ora, sem alternativa, fui procurar um táxi e dirigi-me «armada em fina» de táxi para Coimbra. Basicamente às 9 horas quando cheguei a Coimbra já tinha gasto €4 (escritório-estação), €4,05 (ida e volta para Coimbra) e €35 (Figueira-Coimbra)... ainda ía a tempo comprar um belo vestido... mas o dinheiro estava no bolso do motorista. Lá se foi o pontapé na ecologia e na minha economia.
Mas o pior estava para vir, voltamos ao mesmo: continuo a patrocinar o Bergantim, sim, porque no Sábado quem estava no Bergantim? O táxista, nitidamente porque tinha feito um serviço extra de transportar um pato para Coimbra! Só faltava ter uma t-shir a dizer «patrocínio: Dass e com uma foto de um vestido a afogar-se!»
P.S. Mas ao Bergantim, eu já volto.

terça-feira, novembro 13, 2007

Serviço Público

Já tinha por aqui relatado a aptidão da minha mãe para os remédios caseiros.
Tudo o que digam que faz bem é adoptado em casa. Um dia eu tiro uma foto do recipiente onde ela faz chá com tudo o que já ouviu dizer que faz bem a qualquer coisa. Digamos que ela permanece na versão de numa só chávena curar tudo, não façam é um ar de admiração muito pronunciado pelo facto de verem a boiar uma casca de batata... com toda a certeza o solfato também deve ter uma propriedade medicinal qualquer que desconhecemos.
Depois de o sumo de agrião crú ter entrado de férias há algum tempo (nem gosto de falar disto muito alto não vá ela lembrar-se novamente do nectar), eis que finalmente a televisão portuguesa presta um serviço público de qualidade.
Então não é que este fim-de-semana em pleno horário nobre há uma alma caridosa que resolve falar dos benefícios do chocolate? Não um chocolate qualquer, mas chocolate amargo, com pelo menos 70% de cacau, justamente o meu favorito, que ao que parece além de combater outras carências tem propriedades antioxidantes!
Ontem ao chegar a casa, o que estava em cima da mesa da cozinha? Um magnífico e enorme chocolate preto!
Palmas para a televisão portuguesa! Obrigada, obrigada!
Só não esclareci com a minha mãe foi se a oferta do chocolate é pelas suas propriedades antioxidantes... ou se me está a tentar acalmar outras carências!
dass

Posso entrar? Ou há balas perdidas?

A. S. Eu estou a tentar publicar um post que não provoque uma Guerra Mundial.
Goradas que estão as minhas esperanças de ser candidata a um nobel da paz, deixem-me dizer que há qualquer coisa de estranho no facto de não sei quantas pessoas, cuja identidade desconheço, se pegarem por aqui. Não estou a reclamar, por mim, voltem sempre!
Cá vai o post:
Está uma manhã de nevoeiro!
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sexta-feira, novembro 09, 2007

Pouca terra, pouca terra...

Na Quarta-feira, um julgamento em Coimbra, deu-me direito a viagem de comboio.

Até me soube bem matar saudades daquela viagem... há coisas que nunca mudam, e uma delas é a curiosidade dos passageiros habituais por passageiros de ocasião.
Resolvi retribuir a curiosidade, ao meu lado a senhora não comeu um pequeno almoço, comeu um grande almoço... irra que eu pensei que ela não ía parar. Depois sacou da lima e vai de fazer as unhas... ai que inveja, eu que até tinha na carteira um magnífico verniz vermelho para retocar!
Estava tudo a correr tão bem. Viagem, mensagem, mp3 e ninguém para me aborrecer. Até que uma senhora resolve obrigar-me a interromper a minha sessão musical, mesmo a meio de uma magnífica interpretação de Placebo de um clássico dos Smiths para me dizer que «se fosse a ouvir aquilo ficava doida»... eu que até estava zen, sorri e não disse nada. Não disse, mas pensei... «minha senhora, olhando bem para si, mesmo sem um leitor de mp3, pelo sim, pelo não... se calhar era de marcar uma consulta na psiquiatria!»
Este imprevisto fez-me recordar um outro diálogo na marginal há uns dias. Quando se está a bater no fundo, não há nada a fazer. Ía eu a andar em paz e sossego e não um George Clooney, nem ninguém parecido com um clone seu, mas sim um avô que devia rezar todos os dias para que os netos não fossem fisicamente parecidos com ele, resolve num gesto nada nojento, pôr a sua língua de fora, basicamente a caminhar na minha direcção e a seguir exclamar «Ai que eu até morria!»
Ora, com o susto e com o cheiro, aliás a ordem é inversa, porque sem dúvida as minhas narinas foram a parte do meu corpo que o detectou primeiro, eu nem tive tempo para nada a não ser desviar-me e informar «Com o cheiro com que o senhor vai, eu diria que já está morto há pelo menos 3 dias!»
Voltando ao comboio, que eu sempre achei que é basicamente uma fábrica de têxteis, lá temos uma senhora de volta de uma peça em linha branca, outras fazem camisolas... e, alto! E alguém borda um pano de limpar pratos. Pronto. Tenho a certeza de que é para mim. Sim, porque mais ninguém deve receber panos de cozinha no Natal. Minha senhora, não precisava de se incomodar, eu já tenho às dezenas... mas atendendo a que nem sequer me conhece, é muito simpático da sua parte!
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terça-feira, novembro 06, 2007

Poupança

Este fim-de-semana resolvi celebrar, mesmo de forma atrasada, o dia mundial da poupança.

Foi assim que no Sábado estive maravilhada a gozar os prazeres do trabalho alheio, em vez de ir logo a correr gastar uns cobres numa esplanada... fui mais tarde.

Porque continuava apostada na poupança, depois do almoço, em vez de sucumbir a algum impulso consumista, resolvi trabalhar...
A noite prometia, mesmo com desencontros combinações... e começava com a hipótese de escolha entre dois jantares, ou até de fusão dos convivas. Antes que tenham alguma ideia libidinosa quanto à fusão (essa não era suposto acontecer ao jantar!), era uma pequena OPA, restava saber que grupo de amigos conseguia fazer valer a sua escolha de restaurante.
Ora, por um qualquer arranjo superior, dou comigo numa reunião, pro bono (quer-me parecer que houve poupança com a ideia), que se prolonga por lá das 9 da noite... e foi assim que, como alguém observou, poupei no jantar. Agora me lembro que tinha um jantar oferecido... (hum, casalinho... que tal marcarmos isto outra vez? Casalinho este que também sucumbiu ao aforro do colchão ao fim da noite, ao que parece em casa divertiam-se mais e gastavam menos! Também quero um carrocel só para mim!)
A noite começou assim num bar, depois dos jantares a que faltei. A bem dizer, antes de chegarmos ao bar, a amiga J afirmou que não tinha bebido nada (nem Piriquita) antes mesmo de se estatelar na escada. Mas quem sou eu para a desmentir? Não rasgou as meias. Pormenor muito importante.
No bar, sob tortura, observo uma tentativa de troca dos meus mais importantes honorários por uma água! Uma mísera garrafa pequenina de água? Água do Luso pode ter muito encanto, como o café, mas daí a cobrir dívidas... também já é abuso! Nem vale a pena tentar valorizar a oferta com a minha boca seca. Poupança sim, calote não! (Acabo de descobrir uma bela frase para decorar a parede do meu escritório).
Houve quem poupasse uma confirmação de que alguns destinos são a Sul, como direi? Para baixo! Mesmo que o mapa pareça interessante. Continuo a achar, que mesmo sem gastar espaço de agenda o sucesso estava à porta. Vamos lá ver, sucesso em vá para fora cá dentro e nunca em vá para fora lá fora mesmo!
E já agora, só porque gosto de fins-de-semana, concordo com uma amiga, ao Domingo devia ser Sexta-feira.
Continuo persistente na intenção de me emancipar na compra de apartamento. Por falar nisso, queria deixar uma ideia aos publicitários do anúncio de um banco... porque é que em vez de concluirem «se não tens pai rico...» não concluem, mais realisticamente, «se não tens pai administrador de um banco»?
Fiz um grande avanço na compra de casa. Não ganhei o euromilhões, mas em contrapartida já comecei a poupar... prescindi de frigorifico! A minha geleira cor-de-rosa de campismo pode ser melhor do que muitos frigorificos!
Se isto fosse um blog culinário eu agora deixava-vos uma receita magnífica de «quente e frio»!
P.S. No que continuei a não poupar foi na minha ida ao Bergantim... consigo sempre pagar €6,5 por uma água e um mísero espaço no bengaleiro! Qualquer dia olho para os Castilhos e em vez de me dizerem boa noite começam a grasnar à minha custa «quá, quá»! Ora... assim, em tom de pergunta inocente: os patos têm dentes?
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Tudo em Pijama!

Apesar de o tempo estar estranhamente quente, as noites arrefecem.

O que significa, minhas amigas, que poderá acontecer que os gigolos, ooppsss, não era bem isto... eu queria dizer especialistas, Homens, Super-homens, que vos acompanhem na cama podem cair na tentação de usar pijama.
Depois de muito pensar no assunto, tenho um conselho: desconfiem de qualquer homem que vá para a cama de camisola amarela... Há cores que só fazem sucesso no ciclismo, mesmo que a prova seja optimamente rapida.
P.S. O conselho é altruista, porque as minhas almofadas ainda não vestem camisola.
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Nem forma nem conteúdo!

Será que o PM vai continuar a sorrir quando perceber que nos próximos debates parlamentares já não vai poder usar a mesma estratégia de «apoucar» o inimigo?
Depois do anunciadíssimo debate parlamentar de hoje, o previsível aconteceu, o que são os problemas da nação perto de tão inflamados egos?
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sexta-feira, novembro 02, 2007

Nem feriados, nem pontes!

Alguém inventou os feriados... E o feriado até estava a começar tão bem. Nada de horários, uma cama e um mouro... de trabalho!
Porque a coisa prometia, passo para uma esplanada, sem ninguém para me interromper, sol, mar, notícias e mp3, telemóvel em contacto... hummm se melhorasse estragava.
Até já me habituei ao facto de (quando me consigo libertar das matracas que me importunam ao Sábado e Domingo de manhã - claro que falo da minha irmã e da A), na esplanada da Emanha a horas já de almoço, ficar eu e uma senhora que deve ter para aí uns 80 anos e é certamente viúva.
Fico sempre em vantagem: eu tenho mp3 e ela não; tenho sempre mais jornais ou revistas do que ela; sou mais nova; não tenho uma filha que me telefona só para aborrecer; não tenho tantos cabelos brancos; tenho dois telemóveis e ela só tem um... Quanto a altura estamos basicamente na mesma fasquia e também não me consta que ela tenha namorado ou marido...
Mas devo admitir que ela estica os pezinhos descalços em cima do muro, coisa que eu invejo profundamente e de vez em quando consegue sacar-me a melhor mesa! Aquilo é que é marcação. Ainda eu estou a pensar mudar e já a cota marcou o território!
Mas lá porque eu disse que era para o feriado não melhorar, também não era preciso piorar! A ideia era deixar estar como estava.
Mas a tarde traria visita aos avós. Lá se foi o descanso e o encanto, mas por uma boa causa.
Ora, ora... então não é que a avó oferece à minha escultural irmã umas... umas... (desculpem, estou à procura do nome certo, não é fácil) cuecas? não. Pelos trinta cm de altura e ocupação de perna teriam de ser cintas, ou ceroulas! Mas eram especiais, pois à frente conseguiam ter um bolso do tamanho de um bolso das calças de ganga. Ou a avó acha que a mana tem dinheiro para guardar aconchegado, ou, os saltos do meu sobrinho mais novo fizeram-na deduzir que a neta virou canguru e lhe falta uma bolsa marsupial!
Heheheh, estava a minha bela mana em estupefacção perante a sensualidade da lingerie ofertada, enquanto eu me sentia verdadeiramente maravilhada, e em vantagem, porque aquela COISA não me era oferecida a mim.
Ficou claro que eu só usaria peças realmente lindas e sensuais, que aquela imensidão de tecido não se coadunava com a minha juventude, que eu não precisaria daquela imensidão de elásticos de apertar barrigas michelin!
Estava quase a perder um dente, tal era a amplitude do meu sorriso... quando a avó declara: não te ofereço nenhuma (aqui está o que eu queria ouvir, pronto, eu já percebi, não é preciso elogiar mais, os actos dizem tudo. Mas já que insiste, pode louvar mais um bocadinho esta maravilha, não se acanhe, mas só hoje que eu sou modesta!) porque como és muito mais forte do que a tua irmã, de certeza que não te servem!
Shhhhhiuuuu, não riam! De certeza que isto só aconteceu por causa do raio da noite das bruxas. É que houve uma engraçadinha qualquer que enviou um ovo certeiro à minha janela. Ao menos, ao que parece, ainda não estava putrefacto! Só por causa disso, mas só por causa disso, vou proteger-me do profano com o Sagrado, ou seja, o ovo há-de estar por ali até que São Pedro o resolva lavar.
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quarta-feira, outubro 31, 2007

Marvel

Sábado à noite tivemos direito a sair, mas só porque a A tinha feito anos, aliás aninhos... pronto, uns meses e não se fala mais nisso! Não fosse o facto de haver algo para festejar e obviamente teríamos ficado em casa.
Ora a menina teria trazido de Terras de Viriato uma receita fantástica de uma bebida: mexer até tirar o gás ao espumante bruto, juntar grand marnier, blue coraçau e já está! Descobri finalmente a receita caseira do elixir dentífrico, a coisa era de tom demasiado azul para ser tolerada!
Dava para da próxima vez mudarem a hora sem ser ao Sábado? É que não é muito fácil aguentar tantas horas até chegar ao Bergantim! O DJ do Zeit perdeu a cabeça, passou uma musica com letra! Eu juro que ouvi alguém a cantar, não me desmintam!
Quanto aos resultados da noite... houve quem ficasse mal da coluna, ele há cada queda! Houve quem tivesse um contacto importante para registar... isto se fosse agenda, e ainda assim reservasse para uma outra ocasião um dispêncio excessivo de mão de obra... O amigo do grupo esteve basicamente a ser atacado por uma loura efusiva, e ele até estava concentrado na loura, mas era cerveja! Prioridades! E houve quem fosse para casa atacar a almofada, antes de terem qualquer ideia, foi à pancada mesmo!
Preciso urgentemente de descobrir se Padres e Freiras têm subsídio ou se pelo menos é considerado no que ganham o facto de serem celibatários. Agradeço informação!
Vá, da próxima vez que me sentir na sub-cave tenho de me recordar do facto de ter descoberto que tenho um dos super-poderes mais invejados pelos super-heróis! Nem mais! Não tentem adivinhar, mas que é um poder fantástico, é!
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Ouçam lá isto

Não sei se este blog está sob escuta... eu bem que lhe vou tirando o gás, mas de vez em quando é normal que ouçam qualquer coisita!

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Micro-Política

Há pontos geográficos com micro-clima, na Figueira da Foz, usamos mais a micro-política.
O PSD local proporciona momentos inéditos de vereadores dissidentes que se unem à oposição, de retirada de poderes presidenciais, de guerras de assessores, de repetição de actos eleitorais, de portas e janelas fechadas com direito a arrombamento, pagamento de quotas por multibanco ou vale postal, duplicação de cadernos eleitorais... e nunca esquecer a necessária presença figueirense no congresso, houve lugar para todas as partes desta luta local. O importante é marcar pontos. Ficaram famosos os telefonemas em directo do congresso laranja, o emplastro tinha ficado de férias no Porto e como tal foi substituído por laranja, não do Algarve, mas da Figueira. A certa altura temi que aparecesse um cartaz a dizer «Figueira, estou aqui!».
Não fosse este, infelizmente, um local de micro-política e teríamos uma oposição coesa, a construir uma alternativa. Mas a originalidade já não é o que era. Também deste lado encontramos guerras com vereadores que ficam e que saem, com a junventude partidária, com a liderança da concelhia. Se tudo isto já era parecido com o cenário belicoso pintado a laranja, a admiração pela proximidade sobe de tom, quando as divisões rosa acompanham, no seu traçado, as fronteiras desenhadas pelas duas facções do PSD local.
Eu proponho um novo partido figueirense. Em vez de PPD-PSD ou PS, aconselharia vivamente um PS-D, tentei outras siglas como LLPC, ou PPCJET, mas PS-D ganhou!

sábado, outubro 27, 2007

A Indiferença mata

Só uma sociedade pouco evoluída pode permanecer tão legislativamente omissa no que respeita aos direitos dos animais.

Mas nenhuma mente sã pode compreender que se deixe morrer um animal à fome apenas para o expôr, que os proprietários ou funcionários do espaço não tenham sentido o apelo da vida e que os admiradores de arte que por lá passaram possam pensar que percebem algo de arte, algo de beleza, algo de arte com mensagens, com sentir de intervenção ou provocação, se um animal preso, maltratado e condenado a morrer de fome não lhes desperta um único gesto.
No entanto, enquanto as intervenções políticas ao mais alto nível se sucedem por uma nova OPA e por uma clarificação de um ruído telefónico declarado, sem desfazer na importância e sensibilidade dos temas, que reconheço, são de absoluto silêncio quanto ao acto de tortura noticiado. Preocupa-me que o sucedido não seja suficientemente grave para uma declaração, para suscitar uma intervenção, tanto silêncio, espelha a indiferença com que, em termos gerais encaramos os maus tratos sobre os animais.
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quinta-feira, outubro 25, 2007

Classificados!

Descobri a solução para o meu problema imobiliário... e não só!

Andava eu nos classificados (do Diário As Beiras), à procura de imóvel e a tropeçar em números de telefone de senhoras, que podem muito bem vir a ser minhas vizinhas se eu for para o tal prédio.
Quando me deparo com o Anúncio que vai mudar a minha vida. O grande Astrólogo, Professor, resolve todos os problemas rapidamente: amor, ALTO! Vamos lá ler melhor isto. Resolve problemas de amor... bem, isto interessa-me. Mas por outro lado, com o preço a que estão os T1 na zona que eu quero... esquece lá isso, o preço do T2 deve ter mais zeros do que o meu NIB.
Mas o Senhor diz que não há problema para o qual ele não tenha solução (atenção, para os interessados o anúncio diz que também cura impotência sexual), mas o que mais me agradou é que os resultados são garantidos em uma semana e o senhor dá facilidades de pagamento.
Está feito. Ora, como pelo menos o Professor confiará no seu trabalho, peço consulta para ganhar o euromilhões no espaço de uma semana e já que facilita o pagamento recebe quando eu ganhar! Só tem de esperar uma semaninha pelo pagamento! E ainda pago juros!
E andava eu a procurar T1... não há por aí um palácio para uma princesa (eu não disse prinçusa, disse princesa!)
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Comprar casa modesta no centro da Figueira da Foz... a aventura!

Encalhada mas com vergonha na cara... que isto de viver em casa da mamã se calhar já é um bocadinho de mais, resolvi procurar casa!
Ora já me estava a ver numa casinha.! Continuava, portanto, a ter o melhor dos dois mundos: proximidade da casa da mãe e espaço só meu (melhor dizendo: espaço do banco mas com chave só minha)!
Ora, começa a busca.
1.º Descobri rapidamente que, ao contrário do que eu julgava, é suposto ser esquisita, ver vários imóveis (uma canseira). O cansaço neste momento advém da barbaridade de: Duas visitas! Devia ser: ver um e já está!
2.º Confesso que num primeiro momento tudo me agrada! Pronto, fico triste com armários a cair, com entradas de apartamento que denunciam que era um arrumo a que o elevador não chega e fica para lá da casa das máquinas, quartos de banho medonhos em castanho... Ou sítios onde não cabe uma cadeira!
2.º Deve ser-se marroquino porque o preço pedido inicialmente, nunca é o preço final. Não percebo. Eu quando digo os honorários não estou numa de: se o pato cair óptimo, se não cair vou descendo, vamos lá ver se ele adivinha qual é mesmo o valor real!
3.º Descobri que nos folhetos do imobiliário as empresas põem sempre umas pechinchas para apanhar lá os clientes... e depois quando se chega à fala com um prestável, incansável mediador, afinal ele não tem conhecimento daquele imóvel, ou diz logo que é horrível, ou não é bem assim...
4.º Nem sei porque é que os mediadores se dão ao luxo de trabalhar, deve ser fino! Tipo multimilionário para não parecer excessivamente cagão vai para uma imobiliária, para se misturar com o povo. Sim, porque eu ía jurar
que os tipos vivem todos num palácio ou pelo menos compraram casas carissimas. O quê quer uma coisa barata? Por esse preço nessa zona? Impossível! Mas depois a pessoa lá diz que até viu no jornal ou que o mediador x disse que tinha, mostramos mesmo que não queremos subir a fasquia e as coisas começam a aparecer! Houdini, és cá um brincalhão!
Recebo uma oferta de venda de um apartamento onde, ao que parece, funciona um shopping center de prostituição! Ora, nem mais. Está-se mesmo a ver que o apartamento tem o valor de qualquer outro! Pois, claro está que o melhor sítio para servir uma cliente sozinha é apresentar-lhe um apartamento num prédio que inclusive já deu origem a reportagens sobre prostituição, que em acta de condomínio se regista queixas contra o mercado crescente, os enganos dos clientes ao tocarem às campaínhas... a minha ideia de rentabilizar o investimento não era propriamente abraçar outro ramo profissional!
Segunda experiência fantástica. Quiseram vender-me por preço de T2 uma mini, mini moradia estudio. Eu explico. A localização é fantástica e é linda... mas... a porta é porta de frades de convento. Daquelas em que se passa de lado depois do almoço para ver se temos de entrar em jejum. Entrou? Está na cozinha. Esqueça lá mesa, cadeira, um sofásito de um só lugar, um puf... nada disso. Se for uma pessoa ainda pode comer num banco encostada a uma banca (disse banca, não balcão, não há espaço para o ão). Também não era cozinha, que ainda não estava lá nada. Em cima as micro escadas, levam a um micro espaço do tamanho de uma cama. E não sei bem se a minha lá caberia. Resultado, teria de ser equipado com estudio, e mesmo assim, sem direito a roupeiro, porque não cabe, nem uma secretária ou uma mesinha, nada!
E, descobri depois, não havia um único milímetro onde estender uma peça de roupa, nem sequer um belo string!
Vá, até faziam um desconto, se eu equipasse a micro-cozinha e mobilasse o micro-estudio!
A saga continua, continuo apostada em encontrar apartamento baratinho e bem localizado! Onde caiba uma cama pelo menos, sim? Onde haja espaço para pôr qualquer coisa que dê para desarrumar, e já agora eu levaria pc, televisão, livros, electrodomésticos, roupa, lingerie, brilhos... isto se não for abusar muito do espaço.
Mas o mediador era um senhor! Um vendedor nato! Depois de achar que eu pagaria a exorbitância que ele pediria... o que se compreende, eu tenho pouco mais do que um metro e meio de altura e a dieta encurtou qualquer coisa na largura, logo até cabia ali. Resolve soltar a pérola:
Este imóvel não serve para muita gente, mas não temos pressa em vender, mas obviamente não dá para um casal ou para alguém com filhos, é uma situação interessante para si. Já disse ao proprietário «O espaço não vai crescer. Só serve ou para solteiros ou para SOLTEIRONAS!!!!!!!!»
Hás-de vender muitos imóveis assim! A casa é naturalmente pequena para o tamanho da tua boca. E quanto a estar sozinha, amigo, garanto que se o teu único neurónio não morreu até hoje, eu sobrevivo... mas com espaço, tal como ele tem um cérebro inteiro para habitar!
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segunda-feira, outubro 22, 2007

Uma Segunda vem sempre depois de um Sábado

Amigos, quando pensarem que estão a bater no fundo: há sempre uma sub-cave que espera por vocês, ou melhor, por nós!

O fim-de-semana até podia ser interessante... podia, mas há sempre qualquer coisa que nos faz esperar pelo próximo.

Para aviso de «a noite promete», começo por falhar uma ida ao Nelito para ver se havia lugar... às vezes não é bom chegarmos atrasadas! Continuando nos avisos, há uma amiga que come sopa «ácido picante» para aquecer... e uma outra que reclama que o Piriquita parece água... ai que isto prometia correr tão mal!

Fiquei a saber que a profissão também pode ser impedimento para se formar casal... supostamente uma cabeleireira não pode andar com um careca, é má publicidade!

Por essa perspectiva o meu ideal deve ser um criminoso profissional muito vigarista... que seja sempre absolvido: de repente o leque ficou tão vasto!

Ora, ora... amiga A, não vale a pena ficares contente... boa publicidade, no teu caso, será um desgraçado completamente avariado da caixa córnea... mas que não se suicide! Ía dizer que aqui cabiam todos, mas não, estava a ser má. Os que se suicidam estão excluídos.

Como a chinesa já estava a lavar o quarto de banho quando de lá saímos... eu resolvi não usar... não é que eu perceba muito mandarim (o pudim é bom, hummm com caramelo!), mas insultados já tinhamos sido todos, de certeza, pelo avançado da hora e pela conversa capaz de fazer corar um líder de claque de futebol. E convém não arriscar uma praga oriental que aquela gente é poderosa e já bem basta eu passar a vida a matar aquele coisinha linda chamada bonsai!

O Zeit estava fechado e passamos no Rolls, onde encontramos o amigo Mx que a seguir desapareceu! Ai que o menino Jesus trouxe o presente antecipado!

Destino: quarto de banho. Aliás, naquele caso, não chega a ser quarto, é para aí um vigésimo de banho.

Saio do dito e aproveito para lavar as mãos e me pentear, (sou logo brindada com um comentário de duas meninas que, apesar de terem acabado de chegar, resolvem dizer que «estamos à espera por esta merda»), eu ignorei, porque há um certo nível a que não se desce e tinha mais que fazer: ainda só tinha escovado o cabelo e passado batom umas duas vezes depois do jantar!

Eis senão quando, as meninas que usaram o vigésimo de banho depois de mim, resolvem sair no exacto momento em que eu procuro o meu cartão de consumo. Pergunto-lhes se teria ficado lá dentro, mas não, as senhoras não viram nada. E eis que saem porta fora, sem lavar a patinha, porque a higiéne não é para todas e água é fria!

Como a minha mala tinha tudo menos um cartão de consumo e os bolsos também... vou diretinha ao dono do bar e digo-lhe que o meu cartão de consumo estava em branco e no poder daquelas duas meninas.

Ora, as ditas, além de mal educadas e pouco higiénicas, eram também acagaçadas e pouco dadas à inteligência... sim, porque como é que eu poderia provar o que afirmava?... Então não é que devolvem o cartão???

Mas bem podem sentir-se vingadas! Sabem lá o que me custou pegar naquele pedaço de papel todo amassado por umas mãos que não tinham sido lavadas depois de...????

Próximo destino Studio Bergas Bar... e a amiga J resolve dançar a «soltar a Pomba Gira que há dentro de mim!»... Não cheguei a ver se a pomba era gira, provavelmente por cinco minutos... porque lá que a desgraçada tinha calor e estava farta de estar presa, isso era evidente! E o raio do Piriquita que parecia água!

Há alguma coisa naquele bar que não funciona... (hihihi, ponto para mim!)

Dizia eu que há alguma coisa naquele bar que é incompatível com calçado. Sim, já tive uma princesa A a ser calçada de joelhos pelo R depois de ter aniquilado um salto! E agora há uma que resolve dançar descalça!

Se alguém volta a pedir Piriquita ao jantar... faz o favor de ter a certeza que os pesinhos estão perfumados! Bem... será que um extintor resolve fogo de sopa picante?

Cada um tem o que merece! Mas... como acho sempre que ainda pode haver clemência... eu insisto!

Nada como jogar pelo seguro... fixar bem a concorrência feminina e ver se está distraída. Hummm a possibilidade de sucesso aumenta exponencialmente... a menos que (lá vem a subcave) tenhamos saído com um amigo... sim, homem, sim, casado, como é que eu podia adivinhar que ele era concorrente?????

Eu a insistir na pintura, no vestido, no salto... e afinal era camisa e calça? e em vez de... era... ok, esqueçam! Isso não, que eu não sou fã de cirurgias!

Enquanto se fazia tempo para ir dançar no Bergantim, chega a malta do Herbalife. Para isto ficar melhor só uma frase de engate do tipo «perca peso, pergunte-me como!», como isso seria o fim de todas as ilusões e eu teria mesmo de ir experimentar o impacto do salto da minha bota nalgum porsche ou ferrari patrocinado pelos comprimidos, o melhor é nem olhar.

Mas as labaredas da amiga C encantaram os vendedores de comprimidos em rebanhos de guru, não deu para mais ninguém. Pelo menos ficamos a saber que os produtos, à vista, não fazem mal.

Vai tudo dançar para o Begantim, até o amigo R que diz que sóbrio não consegue. E como sempre, fica encarregue dos abraços às meninas. Depois de brinde tem direito à cusquice... Ah mas ele não era assim antes de se dar com as meninas, o que o desgraçou foi conhecer a amiga que defende que não é agenda para guardar endereço msn ou telemóvel. Mas doze euros e meio? Afinal quando saías da pista ías fazer o quê, R? Isso não pode ter sido só dos 5 finos!

A bem dizer não foi tudo para o Bergantim! Sim, porque entretanto o casalinho pirou-se! Há quem tenha uma vida!

A música estava fantástica, o casal não sabe o que perdeu. Pronto, se calhar apesar de fantástica a música não substitui... está bem! Mas em contrapartida durou até às seis e meia da manhã. Nada de 7 minutos!

A amiga A perdeu uma aposta... oh tão corajosa que ela é! (Escusam de mandar aqui os inspectores do jogo também, nem sequer apostamos a nada!)

Eu continuo credora! Se calhar não estou a falar da aposta...

Bem... o rapaz ligeiramente airoso que tem resolvido chegar muito perto de cada vez que me apanha por lá, estava tão bem entregue... que eu pensei: pronto, já que não te queres assumir, vai em frente. E eis que ele resolve vir em frente na minha direcção!

Não, por favor, ainda por cima de chapéu, não! É muito óbvio! Já sei que sou encalhada, mas também não é preciso anunciar para aí que se alguém chegar perto não é preciso desconfiar: é gay!

Desculpem lá, mas só eu é que ouvi falar no Brokeback Mountain? É que passaram três indivíduos por mim, em plena pista, de chapéu na cabeça:

  1. º Não estava Sol lá dentro;

  2. º Não é algo que valorize propriamente o estilo (como diria um amigo, é feio mas deve ser quentinho)

  3. º Eu só fiquei preocupada porque só vi 3 chapéus... explicação única para o gay se ter aproximado! Rapaz, eu já disse que posso ser tua amiga, mas dá para entender que deves afinar o radar e seguir os amigos do chapéu?

P.S. Compro umas toalhitas Dodot para o meu escritório uma amiga encarrega-se de me demonstrar como elas aqui são inúteis... parece que o uso adequado não é propriamente para limpar as mãos. Entretanto outra resolve trazer-me uns comprimidos que no folheto informativo dizem que podem engordar... e não satisfeita uma querida ainda me traz o que só poderá funcionar como balões para o meu sobrinho, e tem a amabilidade de me dizer: Atenção que a validade é só até Dezembro de 2008, se estiver a passar sem usares, devolve-me!
Não sei se me enfureço pelos presentes, mas o que é que elas sabem que eu não sei? Ou se, me enfureço por perceber que elas sabem tudo, e só estão a guardar os «presentes» em lugar seguro, onde não correm o risco de desaparecer pelo uso!
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ASAE...

Numa visita recente à feira da Tocha, cof cof digo numas compras a Paris, a amiga A e a amiga P, que já me tinham massacrado com as extraordinárias aquisições que íam fazer... e eu em casa... foram impedidas de alimentar o impulso consumista por uma operação da ASAE.
Ficaram sem roupita nova, é certo, mas em contrapartida, gostaram do aparato (havia feira a ASAE resolveu montar o circo). Segundo as meninas eram os da ASAE que marchavam... e os polícias que supostamente eram grandes, interessantes e com grandes armas!
Ora, ora... por acaso eu já disse que neste escritório se come fruta mal acondicionada, lacticiníos que não estão no frigorífico e se bebe café capaz de matar? Ah e caso os inspectores da ASAE estejam a ler isto... também sou muito perigosa (se calhar não é pior recrutarem uma força de segurança)!
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quarta-feira, outubro 10, 2007

Prazer

«Cientistas provam que o prazer é o mecanismo que a natureza criou para nos guiar»
in Focus
Já o desgraçado do homem não foi capaz de fazer mais do que criar um GPS! Se não se importam eu fico mesmo com a versão natural!
P.S. Aos meus amigos: Agora já sabem porque é que sou tão desorientada, péssima em direcções e passo a vida a perder-me, certo? Isto tinha de ter uma explicação!
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Abolição da Pena de Morte

Porque sou contra a pena de morte e não a confundo com eutanásia ou aborto, seja qual for a opinião que tenha sobre esses assuntos, neste blog, com Polónia ou sem ela, é dia europeu da abolição da pena de morte, ou da sua condenação!
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terça-feira, outubro 09, 2007

Estruturas, eleitos e eleições de concelhias? Não! Isto é mera ficção!

Anúncio público para contratação de arruaceiros:
  • Fez o curso de pregar trancas na porta?
  • Formação de assalto à urna?
  • Votou fora de horas num acto anulado?
  • Multiplicou cadernos eleitorais?
  • Pagou, por caridade, quotas dos companheiros?
  • Tem formação superior em arrombamento de portas?
  • Conhece técnicas agressivas de propaganda telefónica por sms ou telefonema mesmo para arrebanhar votos?
  • Sabe oferecer promoções e empregos?

Se reúne pelo menos duas destas características junte-se a nós, traga jornalistas e viva à custa do faz de conta!

Nota: Este anúncio não é para a angariação de militantes de um partido!

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domingo, outubro 07, 2007

16 razões para não ter filhos

Na capa da revista Happy anuncia-se que no interior estão

«16 razões para não ter filhos»!

E achava eu que não tinha poder de síntese. Que tal uma única razão, do tipo «abstinência?»
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P.S. Sim eu sei que há outras técnicas, não sejam miudinhos!

terça-feira, outubro 02, 2007

Inconfidências

Para me tentar sentir com direito a mimo consegui voltar a ter uma dor de cabeça de sinosite esta tarde.
O problema é que ser mulher e passar a vida a trocar de carteira faz sempre com que não tenhamos na carteira do dia justamente aquilo que nos fazia mais falta (obviamente escova, baton e gloss há sempre).
Ora, como as mulheres conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo, eu mergulhei no lixo da carteira, na procura desesperada do comprimido salvador inexistente, enquanto telefonava para a PSP para adiar uma inquirição.
Falar pelos cotovelos implica, também, pensar alto. Como ninguém atendia eu ía procurando o comprimido falando com os meus botões (aliás botão, porque estas calças só têm um botão), pois disparo um «Preciso de droga!» No exacto momento em que o senhor Agente da PSP atende o telefone... ooopppsss
dass

Hoje podemos brincar às eleições?

Uma pessoa passa anos e anos a ouvir que «ganhou a abstenção», «votar é um dever cívico», «a abstenção mata a democracia» e coisas do género.



Os eleitores do PSD da Figueira da Foz resolvem, assim, dar uma grande lição ao país:


  1. Caderno eleitoral? Só um? Nada disso, aqui somos tão democratas que até temos dois;


  2. Abstenção? Aqui vota quem pode e até quem não pode, quando muito temos supervotação!


  3. Pouca afluência às urnas? Na Figueira as urnas até fluem para as mãos das pessoas!


  4. O país queixa-se de que as eleições são em fins-de-semana prolongados, em férias, em dia de chuva, em dia de sol, aqui vota-se até às 3 da manhã e mesmo depois de o acto eleitoral ter sido anulado. Ah pois é!

E depois desta grande pedagogia democrática o que é que os portugueses ingratos dizem? Dizem que as eleições para a concelhia da Figueira da Foz foram uma palhaçada!


Que grande injustiça... só porque foram originais? Invejosos.


Ai cum caetano!


dass

terça-feira, setembro 25, 2007

Foi Sábado outra vez!

Sábado à noite... jantarada com amigos, saída para dançar e o meu brilhante telemóvel cor-de-rosa resistiu uma semana sem estragos... depois resolveu (na hora e com o interlocutor mais importante) bloquear sms/mms a partir de uma brilhante interrogação! Quero uma indemnização da vodafone!
Mas se a coisa já não ía famosa... devo dizer que pior do que ser assediada por uma lésbica (ou devo dizer ser alvo de importunação sexual?) é ter de gramar um cromo que, como diria um amigo, se não é gay só o deve à sua consciência. Não tenho nada contra qualquer tipo de orientação sexual, só me parece é um bocadinho incoerente ser assediada por um macho que gosta de macho... ATÉ LEVO A MAL!
Oh rapaz vamos lá ver se a gente se entende. Primeiro: Não! Segundo: Não! Terceiro: Não e eu estou convencida de que serás muito mais feliz quando saíres do armário. Conta com o meu apoio, sem direito a consumo!
Não me digas que isso é ser metro... no teu caso seria mais um quilómetro, aliás, um culómetro. Explica lá, para ver se eu percebo, querias discutir comigo cremes, técnicas de depilação?
Por falar em depilação, uma cliente deixou-me umas coisas para entregar ao ex-marido, nem mais nem menos do que um creme depilatório. Ao que parece ele pretende pela primeira vez depilar os próprios genitais com o dito creme, aiiiiiiiiiiii
Será que só a mim é que me parece que vai sair pele e tudo?
Por outro lado... eis uma bela forma de uma ex-mulher se assegurar de que o homem nunca mais será o mesmo e de conseguir inevitavelmente que ele entre em período de quarentena ou abstinência!
Não seria de colocar o 112 de sobreaviso?
dass

Ressaca de casamento

Amigos, o blog tem estado pobre, pobre, pobre... tudo porque ainda não recuperei do trauma de mais um casamento, há uma semana.
Pois é, o dia havia de chegar. Calma, vamos prestar atenção! Claro que não estou a falar do meu casamento. Refiro-me a dias complicados e não propriamente a um dia de massacre masculino. O blog tem ficção mas também não abusa assim tanto.
O dia começou a compor-se com um magnífico, genuíno e normal atraso meu, evidentemente.
Posso não treinar para outras coisas que é suposto uma noiva fazer, mas no que diz respeito a chegar atrasada, sou uma verdadeira profissional encartada.
A euforia era tanta que no próprio dia de manhã eu ainda não tinha escolhido a farpela.
Vá, um sinal, o que é que pode ficar bem? Ora, que fantástica surpresa, um sms matinal, só pode ser um bom sinal. «Estou a trocar os pneus!»
Ai que mundo cruel! Era necessário recordar-me dos pneus logo de manhã quando estou a pensar no que vestir? Já percebi. Veste lá qualquer coisa que nada esconde o pneu.
Nota: Para que conste, ao menos são carecas!
Já não bastava estar atrasada e ainda em estado de enxaqueca que durava desde o dia anterior... pois, a enxa tem essa característica de durar, durar, durar..., ser uma encalhada a caminho de um casamento e ainda tenho de ser confrontada com burros amarrados pelo meu ligeiro (pronto, não tão ligeiro!) atraso!
Eu gostava de perceber qual é o stress. Há alguma esperança de que a noiva diga não? Então para que é a pressa para ver um filme repetido?
(Por falar em filme repetido, mas completamente fora de contexto, já vos disse que vi o Pretty Woman umas 30 vezes e o Notting Hill umas 20? Aliás na estreia do meu primeiro leitor de DVD, sem perceber nada do menu e sem olhar para as instruções, consegui ver o Pretty Woman em versão para invisuais, com direito a narração «ela entrou na sala, ele pegou num copo e deu dois passos à frente», sou um bocadinho crominha, já sei!)
O que vale é que o casamento era maneirinho... umas 500 pessoas (e os preocupados com o meu atraso achavam que íam dar pela nossa falta).
Casamento no Luso, com direito a cenário «a pensar», mas sem pensador.
Por volta das seis da tarde, consegui não sair desiludida do casório. A rica prima resolve fazer a pergunta inocente (só lhe faltou fazer biquinho) «quando é que te casas? A mim toda a gente me pergunta, e tu és mais velha»
Eu olhei para o pobre namorado dela e pensei: rapaz tu podes não necessitar de ver os filmes em modo «para invisuais», mas que és surdo, disso ninguém deve duvidar. E se alguém te faz algum dia um encefalograma vais ter um grande desgosto!
Eu até tinha tido um bom conselho para resposta, era suposto eu responder «Eu sou advogada, sei como acabam os casamentos e só gosto mesmo é de sexo desenfreado e selvagem!», mas contive-me! Porque as verdades não são para se dizer a qualquer um. Também podia ter dito ou é isso ou gosto mesmo é de água de luso!
Fiquei-me antes pela simpatia de lhe perguntar «Vês aqui algum namorado ao meu lado? Não, pois não?» E ela respondeu, agora já a fazer biquinho, de forma arrastada «Ai, desculpa...» Eu acrescentei «Não te preocupes, mas o melhor é casares antes, sem esperar por mim, porque eu acho que ainda vai demorar até ser possivel um verdadeiro casamento lésbico em Portugal!» Fim de conversa!
Porque estes terroristas não se ficam pelas ameaças, lá estava o karaoke!
Por favor preencham os cheques e entreguem, para não nos massacrarem mais!
Começa-se a ouvir Cock Robin - When Your Heart Is Weak, o original, e eu fiquei logo melhor, adoro!
Não contava era com a passagem para Quim Barreiros e o seu «Quero cheirar teu bacalhau».
Interrompe-se a música porque o pai do noivo quer botar faladura. «A bida xó é poxibel se elebada a um Deus, blá, blá, blá...» Ai amigo, quem te deu o vinho bem te podia ter tirado o micro!
Segue-se o elogio fúnebre, diria eu, dos amigos do noivo. Ora então não é que o moço, que até é jeitoso e simpático, é fundador da Vareja (associação)? Que lindo nome para uma associação, a conotação com o asseio é imperdível e o pior é que o cérebro do orador encarregue do elogio nitidamente estava afectado pela Vareja.
Mas não ficamos por aqui. Agora tudo de boné! Exactamente. O noivo também é fundador do eaquadrão zero (antes isso do que do esquadrão gay, já que o casamento era hetero). Mais um discurso... e eu pensei, é este que vai terminar a pedir uma MinE e uma sande de coirato, um luxo. Nada disso, terminou a pedir que uma bela mulher lesse uma carta de uma admiradora dos membros do esquadrão. Ora e o que é que poderia ser mais adequado num casamento do que ler uma carta de uma admiradora, dirigida aos mesmbros do esquadrão, noivo incluído, que elogia a sensualidade dos ditos no próprio casamento do moçoilo? Assim de repente não me lembro de nada mais apropriado... talvez uma lista de ex-namoradas? de candidatas a futuras mulheres em caso de divórcio? um mapa distrital de casas de alterne ou de prostituição?
Comi o bolo e resovi cavar... amuei, porque é que não convidaram os tais membros sensuais do esquadrão? Que injustiça!
P.S. depois disto não se esqueçam de me convidar também para o vosso casamento... e já agora, se quiserem fazer o pleno, obriguem-me a ver o vosso vídeo da lua de mel, sem esquecer o pormenor da estrela do mar!
dass

Eficiência ou ausência

Desculpem lá qualquer sensação de desprezo... mas não tinha nada para fazer por aqui, como tal não apareci no blog.
Ora hoje é mais do que óbvio que tenho algo para fazer na net, caso contrário não estaria aqui!

Confusos?

Por favor se encontrarem um livro de instruções enviem para mim também!

dass

Uma queda por dia, nem sabe o bem que lhe fazia

Como começar bem uma manhã?

Que tal com uma bela queda mesmo em frente às Finanças de Buarcos?

Aí está, não custa nada. É só enfiar o salto das sandálias nas próprias calças e aí vamos nós! Joelho ao chão, agora o outro joelho... ora inclina para a frente... pasta para um lado, carteira para o outro... de gatas, sua maluca!

Obviamente nestas ocasiões exige-se a bela da calça branca... ai com a abstinência que para aqui vai, só me faltava agora dar numa de papa e começar a beijar o chão de todos os sítios onde vou!

Melhor ainda é ter atrás alguém que exclama «onde é que foste?» e que se preocupa em apanhar a pasta (tinha o processo dele, compreende-se!), a carteira e eu lá me ergui sozinha!

Que incompetência! Então ele não podia ter aproveitado para tirar uma foto para a gente se rir? Sempre de máquina na mão e na hora H, nada!
dass

Solidariedade em cadeia!

O requinte de caloteirice de alguns pseudo-clientes está cada vez mais aprimorado.
Agora a moda é continuar a não pagar e ainda pedir cópia, ou modelo do documento feito pela advogada, para copiar para outras situações próprias ou para copiar e servir os amigos.
Assim sim! Já agora se quiserem fotocópias do diploma de licenciatura ou da cédula profissional... não se acanhem!
dass
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